Economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram pela 12ª semana seguida a previsão da inflação para 2025, que agora está em 4,95%, abaixo de 5% pela primeira vez desde janeiro. O indicador considerado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , usado como referência para a política de juros do país.
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É apenas a segunda vez neste ano que a projeção do IPCA fica abaixo de 5%. A primeira foi em janeiro, quando os analistas estimavam 4,99%. Depois disso, a expectativa chegou a 5,68% em março, mas entrou em queda gradual a partir de junho.
O resultado acompanha dados do IBGE, que mostraram que a inflação de julho subiu 0,26%, abaixo do piso das projeções do mercado, que previa entre 0,30% e 0,39%. Componentes como alimentos e bens industriais apresentaram alta menor do que o esperado.
Para os próximos anos, as projeções também recuaram ligeiramente: o IPCA de 2026 foi ajustado para 4,40%, enquanto para 2027 e 2028 as expectativas permanecem em 4% e 3,8%, respectivamente.
Outros indicadores econômicos permanecem estáveis: o PIB deve crescer 2,21% em 2025, com projeção de 1,87% para 2026, e a Selic deve encerrar o ano em 15%, enquanto o dólar segue estimado em R$ 5,60.