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Movimento no trabalho: como o esporte combate o sedentarismo corporativo

Programas de atividade física no trabalho promovem saúde, engajamento e senso de pertencimento entre colaboradores

Atividades físicas nas empresas contribuem para bem-estar, engajamento e sentimento de pertencimento

Em um cenário nacional marcado pelo aumento do sedentarismo, empresas que investem em atividades físicas para seus colaboradores colhem benefícios que vão muito além da saúde individual.

Segundo Leonardo Saraiva, analista de Lazer e Esporte do Sesi de Belo Horizonte, incentivar trabalhadores a se manterem ativos durante a rotina corporativa envolve desafios como falta de tempo, sobrecarga de tarefas, desmotivação e limitações de infraestrutura.

“Esses obstáculos podem ser superados com programas flexíveis, diversidade de atividades e incentivo da liderança”, destaca em conversa com a Itatiaia.

Redução do sedentarismo e melhora do bem-estar

As ações esportivas corporativas contribuem diretamente para a redução do sedentarismo, estimulando a prática regular de atividades antes, durante ou após o expediente. Além de fortalecer a musculatura e o condicionamento cardiovascular, essas iniciativas promovem bem-estar físico e mental.

Leonardo ressalta que, quanto maior a adesão dos colaboradores, mais evidentes se tornam os efeitos positivos no engajamento, na interação e no comprometimento com os objetivos da empresa.

Programas diversificados, adaptados às necessidades do público, mostram-se mais eficazes para engajar funcionários sedentários. Não existe uma solução única: é preciso avaliar o ambiente e oferecer modalidades prazerosas que aumentem a satisfação e incentivem hábitos saudáveis.

Clubes e o sentimento de pertencimento

Benefícios como o acesso a clubes de lazer têm impactos significativos no âmbito social, cultural e individual dos colaboradores. “Eles fortalecem o senso comunitário, reduzem desigualdades, estimulam a convivência respeitosa e ampliam a percepção de inclusão”, explica Leonardo.

No nível individual, esses espaços promovem autoestima, autonomia, protagonismo e qualidade de vida, além de acelerar a socialização de novos funcionários durante processos de onboarding.

Para implementar um programa de incentivo ao esporte do zero, Leonardo recomenda passos estratégicos: diagnosticar interesses e perfis dos colaboradores, definir metas e indicadores de impacto e escolher modalidades adequadas ao público. O sucesso depende do apoio da liderança e do envolvimento de setores como Recursos Humanos e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

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Erem Carla é jornalista com formação na Faculdade Dois de Julho, em Salvador. Ao longo da carreira, acumulou passagens por portais como Terra, Yahoo e Estadão. Tem experiência em coberturas de grandes eventos e passagens por diversas editorias, como entretenimento, saúde e política. Também trabalhou com assessoria de imprensa parlamentar e de órgãos de saúde e Justiça. *Na Itatiaia, colabora com a editoria de Indústria.