Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com ano base 2024, a oferta interna de energia, que representa o total disponível no país, atingiu 322 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep), crescimento de 2,4% em relação a 2023. Já o consumo final aumentou 1,9%, ritmo inferior ao do Produto Interno Bruto (PIB), que avançou 3,4%.
A participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira chegou a 50%, o maior nível desde 1990 e acima da média mundial (14,3%) e da observada nos países da OCDE (13,2%). O resultado foi impulsionado pela expansão das fontes eólica e solar, que cresceram 12,4% e 33,2%, respectivamente, além do aumento no uso de biomassa, especialmente o licor preto e o biodiesel.
Enquanto as renováveis avançaram, as fontes fósseis, como petróleo, gás natural e carvão mineral, mantiveram estabilidade, com alta de 0,5%. O petróleo e seus derivados, porém, ainda representam a maior fatia da oferta interna de energia, com 34% de participação.
Perdas na geração, transmissão e transformação
O balanço aponta perdas energéticas durante os processos de geração, transmissão e transformação. As centrais elétricas responderam pela maior parcela dessas perdas, seguidas pelas etapas de transmissão e distribuição de eletricidade e pelas carvoarias, que juntas somaram mais de 90% das perdas totais no país.








