O dólar voltou a subir nesta terça-feira (21) em um movimento considerado uma correção da queda do dia anterior, com avanço de 0,36% cotado a R$ 5,39. O Ibovespa, principal
Em um dia de agenda esvaziada, a principal notícia veio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que disse trabalhar em uma solução para o orçamento do governo após o Congresso ter arquivado a Medida Provisória (MP) 1303, que aumentava imposto sobre apostas esportivas e aplicações financeiras.
O petista afirmou que o governo vai entregar dois Projetos de Lei (PL) com medidas de compensação para o Orçamento de 2026. Segundo ele, os projetos podem gerar um alívio fiscal superior a R$ 20 bilhões no próximo ano. Um dos textos deve abordar medidas de contenção de gastos, e o outro tratará da taxação de fintechs e apostas.
“Novas notícias que ampliem a percepção de risco fiscal tendem a elevar a exigência de prêmios de risco por investidores, dificultando a atração de capital estrangeiro e aumentando a volatilidade, o que pressiona o real”, explicou o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonel Mattos.
A alta no câmbio frente ao real refletiu o avanço global do dólar. O DXY, índice da moeda americana, subiu 0,38% a 98,965 pontos. Segundo Leonel Mattos, o movimento foi uma
“O dólar subiu frente à maioria das moedas, enquanto ativos considerados mais arriscados, como o real, apresentaram perdas ao longo da sessão. O fortalecimento global da moeda americana também foi favorecido pela queda do iene, após a eleição da conservadora Sanae Takaichi como primeira-ministra do Japão, fato que elevou preocupações fiscais no país”, afirmou.