O preço médio da gasolina registrou uma queda de 0,16% em agosto na comparação com julho, chegando a R$ 6,34, menor valor registrado desde janeiro, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL).
O mês marcou o início da distribuição da E30, a nova gasolina com 30% de etanol na mistura. Já o etanol registrou estabilidade no mesmo período, mantendo o valor médio de R$ 4,36 registrado no mês anterior, enquanto o diesel ficou mais caro. O tipo comum do combustível aumentou 0,65% no período atingindo preço médio de R$ 6,19, o diesel S-10 teve média de R$ 6,22, avanço de 0,81% em relação a julho.
“Com a elevação da proporção de etanol na mistura, a gasolina chegou ao consumidor final com um custo ligeiramente menor, já que o biocombustível tem preço inferior ao do derivado de petróleo e tornou a composição mais competitiva. O etanol hidratado, vendido diretamente nas bombas, permaneceu estável, reflexo de um mercado equilibrado, sem pressões significativas de oferta ou demanda”, diz em nota o diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas.
Na análise por regiões, o cenário foi de leve queda para os combustíveis. O Sul se destacou com as maiores reduções: de 0 44% para o etanol (R$ 4,55) e de 0,47% para a gasolina (R$ 6 29). Os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,23 (estabilidade) para o etanol e R$ 6,19 (-0,32%) para a gasolina.
Já as médias mais altas dos preços dos combustíveis foram novamente observadas na região Norte: R$ 5,19 (-0,19%) para o etanol e R$ 6,84 (estabilidade) para a gasolina. O Centro-Oeste foi a única região a apresentar alta para um dos combustíveis: no período, o etanol ficou 0,69% mais caro, atingindo preço médio de R$ 4,36.
Nos Estados, o etanol apresentou sua maior alta do período em Mato Grosso, onde passou a custar R$ 4,29, após alta de 1,42%. São Paulo foi onde o motorista pagou mais em conta - R$ 4,09, mesmo após aumento de 0,25%. O Ceará apresentou a maior queda para o biocombustível em agosto, de 1,65%, recuando ao preço médio de R$ 5,35. O etanol mais caro em agosto foi o do Amazonas com preço médio de R$ 5,46, ainda que o valor represente queda de 0,36%.
Mato Grosso também foi o Estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 0,31%, chegando ao valor médio de R$ 6 54. A maior queda da gasolina, de 1,21%, ocorreu no Distrito Federal, que registrou média de R$ 6,55. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,12, após recuo de 0,16% observado na comparação com julho. O Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em agosto, com preço médio de R$ 7 48 (estabilidade).
“Em agosto, a gasolina se destacou como a alternativa mais econômica para os motoristas na maior parte dos estados brasileiros, sobretudo no Nordeste e no Sul. Ainda assim, vale lembrar que o etanol carrega uma vantagem ambiental relevante: por emitir menos poluentes, contribui para uma mobilidade mais limpa e alinhada às metas de descarbonização”, reforça Mascarenhas.
Diesel
De acordo com IPTL, o diesel ficou mais caro em agosto na comparação com julho. Enquanto o tipo comum do combustível aumentou 0,65% no período, atingindo preço médio de R$ 6,19, o diesel S-10 teve média de R$ 6,22, um aumento de 0,81% em relação a julho.
Na análise por região em agosto, o Sudeste se destacou como a região com o maior aumento para o diesel comum, de 1,15% (R$ 6 14). Já o diesel S-10 teve seu maior aumento no Centro-Oeste, de 1,28% (R$ 6,34). Para o tipo comum, a maior queda foi registrada no Norte, de 0,73% (R$ 6,76). Para o tipo S-10, nenhuma região registrou queda. Os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 6 para o tipo comum, após alta de 0 67%, e R$ 6,06 para o S-10, que aumentou 1,68% em agosto na comparação com julho.
Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em agosto foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,76, após baixa de 0,73%, e R$ 6,60 (estabilidade), respectivamente.
Com informações de Estadão Conteúdo