O Brasil teve um crescimento expressivo na balança comercial de outubro, com uma alta de 70% no superávit, saltando de US$ 4 bilhões para US$ 6,9 bilhões na comparação com o mesmo mês em 2024. Segundo boletim do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), divulgado nesta quinta-feira (6), esse foi o segundo melhor mês do comércio exterior desde o início da série histórica, em 1989.
Somente em outubro de 2023 houve um resultado melhor, quando as exportações superaram as importações em US$ 9,18 bilhões. A balança comercial deste mês foi impulsionada pela alta de 24% nas exportações da agropecuária,
O agro é seguido pela indústria extrativa com avanço de 22%, puxado pelo minério de ferro e seus concentrados (+29,5%), minérios de cobre (+198,5%) e óleos brutos de petróleo (+9%). Outro destaque foi a indústria de transformação, que cresceu 0,7%, com destaque para máquinas e equipamentos especializados (+87,2%).
Ao todo, o país vendeu US$ 31,97 bilhões e comprou US$ 25 bilhões. O principal parceiro comercial do Brasil foi a China, que aumentou em 33,42% suas exportações, saindo de US$ 6,9 bilhões para US$ 9,21 bilhões. As exportações também cresceram para os demais países do Mercosul, com avanço de 14,3%, e para a União Europeia (+7,6%).
No mesmo sentido, as importações da China caíram 3,23%, de US$ 6,65 bilhões para US$ 6,44 bilhões. Também houve queda nas compras da Argentina (-13,46%) e da Rússia (-42,86%).
A maior queda nas exportações veio dos Estados Unidos, no
