Ano passado, o Queijo Canastra foi eleito o campeão na disputa com os principais queijos do mundo, derrotando produtos holandeses, franceses, italianos e portugueses.
Essa escolha é feita pelo Food Guide, um guia internacional que acompanha restaurantes e principais pratos pelo mundo. Foi fundado em 2018 e tem sede em Sófia, na Bulgária, denominado Tasteatlas.
No concurso divulgado esse ano a Picanha brasileira ficou em segundo lugar. A Vaca Atolada ocupou a vigésima-nona posição a Moqueca a quadragésima-nona. Foram escolhidos o 100 melhores pratos nesse concurso.
O lugar de número 50 reservado para o Feijão Tropeiro de Tira-dentes é para ser comemorado, porque concorre com vários cortes de carne, massas italianas, frutos do mar, bacalhau português e por aí vai.
O tropeiro tem torresmo, ovo, farinha, linguiça e outros produtos que são bem regionais com pouco destaque lá fora.
Juntam-se a eles a couve e o feijão que nos últimos anos tem adquirido espaço no mercado internacional.
Cachaça
A cachaça é a companheira número 1 do tropeiro. É um produto artesanal de destaque no comércio do estrangeiro.
A cachaça durante muito tempo puxou a fila de exportação dos produtos artesanais mineiros. Houve um período em que a “caninha” perdeu espaço mas em 2021 se recuperou ao aumentar a exportação em 29,5%, se firmando ainda mais nos embarques da cachaça em 2022.
Os Estados Unido têm sido nossos grandes compradores, seguidos pela Alemanha e outros 9 países europeus. Ao todo o Brasil exporta para quase 70 países.
Salinas é conhecida como a capital mundial da cachaça e tem a marca Havana que chega a custar mil reais a garrafa. É disparada a mais famosa da região! Só que a mais vendida no mundo é a 51, porém é uma bebida industrializada.
Comida mineira acompanhada de uma boa cachaça artesanal é sempre uma combinação que agrada a todos e encantam aqueles que a saboreiam pela primeira vez.