Quem acompanhou a o Brasil tricampeão mundial no México em 70, vai se lembrar do Café Pelé. A marca foi fundada pelo Rei e é conhecida nacionalmente. Hoje pertence a um grupo holandês, Jacobs Douwe Egbert, que comprou os direitos de Pelé em 2017.
A marca Pelé, uma das mais reconhecidas mundialmente, ficou com os holandeses. De acordo com ranking Celebrity DBI pelo menos 80% da população mundial sabem que é Pelé.
Pelé começou no agronegócio - naquela época falava-se somente agricultura - na década de 60 quando adquiriu um sítio entre Registro e Juquiá, Vale do Ribeira, estado de São Paulo.
O Rei foi comprando áreas no entorno do sítio que se transformou rapidamente numa fazenda de 650 hectares.
Em 2009, Foi criada pela família a Pelé Agropecuária com escritório dentro da propriedade. As principais atividades eram gado bovino e suíno para corte e peixes.
A empresa agropecuária começou com 200 cabeças de gado Nelore, 13 anos atrás, e o rebanho foi crescendo ano a ano. A criação de suínos tinha um plantel de 1.200 animais no início do ano passado e o projeto era chegar a 5 mil até o início de 2023.
Com o passar do tempo a natureza foi ocupando boa parte da fazenda que ficou com uma área aproveitável bem inferior aos 24 mil hectares que não poderiam ser mais desmatados. Mesmo assim, era a fazenda do Rei que estava sendo negociada no ano passado por 13 milhões de reais.
Num passado recente, Pelé usou seu nome para promover o agronegócio brasileiro numa campanha promovida pela Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA).
