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Cultura organizacional tóxica ou inclusiva?

Segurança psicológica como base para ambientes saudáveis e inovadores

Escritório

Falar de cultura é falar de gente. De estilos, valores, crenças, hábitos, formas de pensar, agir e se relacionar com o mundo.

Quando transportamos esse conceito para o ambiente organizacional, seja ele uma empresa, uma escola, um espaço público ou privado, estamos nos referindo a algo ainda mais sensível: o clima coletivo que se constrói a partir de comportamentos compartilhados, práticas cotidianas e, sobretudo, da forma como as pessoas se sentem ali.

Há culturas organizacionais tóxicas, onde líderes são ditadores, não há escuta, diálogo, sentimento de união ou colaboração entre os times, pelo contrário, há competição entre os pares. São ambientes adoecidos, marcados pelo autoritarismo, ausência de escuta, competição excessiva entre colegas e por um clima de medo. Nesses espaços, a confiança desaparece, a criatividade se cala e o pertencimento se desfaz.

Porém, é possível, e necessário, fazer diferente.

Uma cultura organizacional inclusiva é aquela em que há espaço para o diálogo, para a escuta ativa, para o apoio entre as pessoas, uma colaboração genuína, criando uma maior sintonia entre os times. Onde as diferenças não são apenas toleradas, mas valorizadas como fonte de aprendizado e inovação.

Ambientes que acolhem perspectivas diversas se tornam férteis para a cocriação. Times que se sentem ouvidos e respeitados trabalham com mais autonomia, engajamento e propósito. A produtividade cresce não pela pressão, mas pela conexão.

A diversidade já está presente em qualquer lugar onde existam pessoas. A pergunta é: como escolhemos enxergá-la? Como um desafio a ser controlado ou como uma riqueza a ser cultivada?

Valorizar a diversidade é investir no futuro.

É compreender que um time composto por perfis diferentes se escutado e incentivado entrega mais inovação, mais soluções criativas, mais potência humana.

E isso nos leva à base de tudo: a segurança psicológica.

Ela acontece quando as pessoas se sentem seguras para serem quem são, para contribuir com ideias, para errar, aprender e crescer juntas. Isso só é possível em espaços com escuta empática, comunicação clara e relações de confiança.

No mundo atual e ainda mais no que está por vir, com o avanço da inteligência artificial a criatividade será nossa maior aliada. E ambientes psicologicamente seguros são o solo fértil onde essa criatividade pode florescer.

Criar esse tipo de cultura não é só uma escolha estratégica.

É uma escolha humana.

Se esse tema também te move e você acredita em ambientes mais humanos e inovadores, me acompanhe por aqui.

Falo sobre cultura, comunicação consciente e soluções para o mundo do trabalho. Vamos juntos nessa conversa?

Sou Ingrid Haas, Palestrante, Escritora e PhD em Direito. Professora na USP, Facilitadora de Comunicação Integrativa e Não Violenta, Diversidade, Inclusão e Gestão de Conflitos.

Ajudo empresas, equipes e pessoas a enfrentar os desafios de comunicação em ambientes diversos e multiculturais.

Formada em Letras, Direito. Com Mestrado e Doutorado em Direito.

Me acompanhe nas redes sociais para mais reflexões sobre comunicação, bem-estar e cultura organizacional.

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Sou Ingrid Haas, Palestrante, Escritora e PhD em Direito. Professora na USP, autora de diversos livros. Facilitadora de Comunicação Integrativa e Não Violenta, Diversidade, Inclusão e Gestão de Conflitos.

Ajudo empresas, equipes e pessoas a enfrentar os desafios de comunicação em ambientes diversos e multiculturais. Sou Formada em Letras e Direito, com Mestrado e Doutorado em Direito.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.