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Ataque da “mosca branca” pode inflacionar o tomate

“Mosca branca” aparece nas plantações de soja e milho e já é ameaça para os produtores de tomate de Goiás e Paraná

Amigas e amigos do agro!

Produtores de tomate correm contra o tempo para se defenderem de uma praga chamada “mosca branca”, que começa a atacar as plantações de tomate em Goiás e no Paraná.

A “mosca branca” advém da soja que está na reta final de sua colheita, entretanto atrasada, retardando o plantio do milho cujos preços estão subindo.

Como boa parte das plantações de tomate é vizinha da soja, o ataque da praga é inevitável podendo comprometer uma produção. Alguns ataques foram registrados e combatidos, mas atenção é 24 horas por dia.

Para que possamos entender bem como funciona o cultivo do tomate e vários outros produtos agrícolas, é o seguinte:

Goias é o líder nacional no cultivo do tomate industrial. O fruto vai direto para o processamento na industria. Os produtores já tem contratos assinados com as fábricas e recebem assistência tecnica para que seja mantido um volume mínimo de produção anual.

O tomate que comemos é chamado de tomate de mesa, um fruto mais sensível, uma casca mais fina também ideal para exportação.

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Por aqui também há o risco do ataque da “mosca branca”, porém boa parte do plantio não está próximo das lavouras de soja.

São Paulo lidera a produção do tomate de mesa, seguido por Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O tomate já é sensível as bruscas alterações climáticas e se for pego pela “mosca branca” os preços sobem de novo.

O produtor rural acordou hoje na expectativa do governo editar uma medida provisória, liberando cerca de 4 bilhões de reais para o credito agrícola continuar vivo ate o final da safra em julho.

Ouça a coluna de Valdir Barbosa:

Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.