Eu sempre me interessei pela política, quando estudava jornalismo um dos meus objetivos era seguir a carreira de repórter especializada em cobertura política e morar em Brasília. Por isso, estudei e li muitos livros que contavam sobre a história dos governantes do Brasil e do mundo no âmbito político e cultural. Domingo agora temos eleições por todo país e em uma conversa informal com minha sócia na Consultoria Terceiro Olhar, Anna Bolivar, surgiu o interesse de trazer esse tema para você: política e responsabilidade social.
Por muito tempo, a responsabilidade social foi vista como algo dissociado da política, restrito às iniciativas voluntárias de empresas e organizações. No entanto, vivemos em uma era em que esses dois mundos estão cada vez mais entrelaçados. O crescimento econômico de um país é a base para que o setor privado tenha condições de investir em causas sociais de maneira sustentável. Mas isso só é possível se tivermos líderes políticos conscientes e comprometidos com o desenvolvimento econômico de longo prazo.
Quando falamos em responsabilidade social, logo pensamos em projetos que beneficiam a comunidade, como ações de inclusão, sustentabilidade e apoio a grupos vulneráveis. Porém, é importante lembrar que essas iniciativas precisam de recursos para existir. E de onde vêm esses recursos? Das empresas. E as empresas só prosperam em um ambiente de crescimento econômico estável, onde há incentivos para inovar e investir no social. Esse ciclo virtuoso, no entanto, depende das escolhas políticas que fazemos.
A relação entre política e responsabilidade social é inegável. Políticos que compreendem a importância de fomentar o crescimento econômico não estão apenas garantindo mais empregos e renda, mas também, criando as condições para que as empresas possam se engajar em causas sociais de forma mais efetiva. Políticas públicas que incentivam a inovação, que facilitam o empreendedorismo e que promovem um ambiente de negócios saudável impactam diretamente na capacidade das empresas de contribuir para a sociedade.
Por isso, é fundamental que a população esteja atenta na hora de escolher seus representantes. Políticos que ignoram a importância do crescimento econômico acabam, indiretamente, limitando as possibilidades de investimento social por parte das empresas. Sem uma economia em expansão, com estabilidade e previsibilidade, muitas empresas acabam direcionando seus recursos para a própria sobrevivência, deixando de lado o apoio às causas sociais.
A responsabilidade social é, em última análise, um reflexo das condições do ambiente onde a empresa está inserida. Se queremos um país onde as empresas possam investir mais no social, precisamos de políticas públicas que priorizem o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a criação de um ambiente favorável aos negócios. É aí que entra a nossa responsabilidade como eleitores: escolher políticos que compreendam essa dinâmica e que estejam dispostos a trabalhar para que a economia do país cresça, permitindo que as empresas tenham os recursos necessários para continuar fazendo a diferença no social.
O futuro do país depende dessas escolhas. Se queremos um Brasil mais justo, inclusivo e socialmente responsável, precisamos também de uma economia forte. E para isso, precisamos de líderes políticos comprometidos com o crescimento econômico. Afinal, só com uma economia em expansão as empresas poderão investir no social e, assim, contribuir para a construção de um país melhor para todos.
No Domingo, vote consciente!