Com a primeira viagem comercial prevista para ser realizada entre 27 e 30 de junho, a Virgin Galactic diz que a equipe e os veículos já estão prontos para levar os primeiros clientes ao Espaço. Essa primeira missão tem fins científicos: vai levar três integrantes da Força Aérea Italiana e do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália para conduzir uma pesquisa sobre microgravidade.
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Em comunicado oficial, a companhia diz que, “com cargas científicas a bordo, o voo espacial mostrará o valor e o poder do laboratório científico suborbital exclusivo que a Virgin Galactic oferece”. Ainda não há detalhes sobre a próxima missão comercial, prevista para o início de agosto, mas a empresa diz que, depois disso, o objetivo é que haja viagens todos os meses.
Apesar de a Virgin Galactic não ter revelado quanto cobrou para realizar esses dois primeiros voos, em novembro de 2021, a empresa vendia passagens por US$ 450 mil. Os interessados faziam um depósito inicial de US$ 150 mil e concluíam o pagamento antes do voo. Entre 2005 a 2013, a companhia vendeu 600 passagens mais baratas: entre US$ 200 mil e US$ 250 mil.
Como são os voos?
Os voos da companhia são suborbitais, ou seja, não ultrapassam a atmosfera terrestre. Em 2021, Richard Branson, dono da empresa, participou de uma viagem em que a aeronave alcançou 89 quilômetros de altitude — os EUA definem o início do Espaço a partir dos 80 quilômetros.
Nesse tipo de voo, o veículo sobe até um ponto máximo e depois volta ao solo — em geral, esses voos duram alguns minutos: a missão com Branson, por exemplo, levou cerca de 20 minutos. Por instantes, os passageiros têm a sensação de gravidade zero.
A Virgin Galactic usa o avião SpaceShip Two nessas missões. Ele é transportado até certo ponto por um porta-aviões para, depois, ter seus motores ligados. Em seguida, ele se desacopla e completa o voo sozinho. No voo de Branson, a aeronave se soltou a uma altitude de 15 quilômetros.
