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Usuários se sentem perseguidos por anúncios, diz pesquisa

Conteúdo publicitário aparece em diferentes plataformas a partir de dados coletados sobre o usuário

Usuários se sentem perseguidos por anúncios em diferentes dispositivos

Usuários de 11 países consideram os anúncios publicitários em diferentes dispositivos cada vez mais invasivos. Em geral, eles não entendem como a coleta de dados para a oferta desse conteúdo funciona, mas são expostos a anúncios a partir de pesquisas na internet ou menções em conversas.

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Além disso, metade deles se sentem perseguidos — já que a aparição de comerciais em aparelhos diferentes é frequente. Os dados são de uma pesquisa da NordVPN sobre o rastreamento entre dispositivos. As informações para a segmentação de anúncios podem vir, por exemplo, de conversas ouvidas pelo aparelho: segundo a NordVPN configurações de privacidade inadequadas permitem que microfones permaneçam ativos.

No Reino Unido, por exemplo, 81% dos participantes da pesquisa afirmam já ter visto propagandas de produtos mencionados em conversas. Nos EUA e na Austrália, são 77%. O smartphone é mencionado como o dispositivo em que esse rastreamento mais foi percebido quando comparado com computadores e tablets.

Entre os americanos, 53% afirmam jamais ter pesquisado pelos produtos. No Reino Unido são 45% e na Austrália, 37%. Paralelamente, apenas metade dos entrevistados nos EUA afirmam saber que podem mexer nas configurações de privacidade para modificar a forma como os dados são tratados. Na Austrália e no Canadá são 65%, e no Reino Unido, 62%.

Apesar disso, há pouco conhecimento sobre o que pode ser feito para reduzir a coleta de informações. É importante analisar as permissões solicitadas pelos aplicativos para reduzir os dados disponíveis para rastreamento. Sempre desconfie quando um app solicitar acesso ao microfone sem precisar dele para realizar suas tarefas.