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‘Saúde, política e direitos': público comenta importância da Parada LGBT+ em Belo Horizonte

Em 2025, o evento tem como tema: “Envelhecer bem: direito às políticas públicas do bem viver, ao prazer e à cidade”.

Cristóvão Dias Gomes Pinto e Pablo Alexandre Silva frequentam a Parada LGBT+ de Belo Horizonte desde 2019

A 26ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIAPN+, no Centro da capital mineira, acontece neste domingo (20). Em 2025, o evento tem como tema: “Envelhecer bem: direito às políticas públicas do bem viver, ao prazer e à cidade”.

Com uma expectativa dos organizadores em reunir cerca de 350 mil pessoas na avenida Afonso Pena, a Itatiaia foi até o evento e conversou com os participantes.

O tema foi destaque para os presentes na Parada, que comentaram sobre a importância do evento para Belo Horizonte e de se falar sobre o envelhecimento da comunidade LGBT+.

“A gente está falando sobre saúde, a gente está falando sobre política, a gente está falando sobre direito, então isso fala sobre o envelhecimento saudável, sobre as políticas públicas de saúde que tem que ser voltadas para essa população, não só para a população LGBT de pessoas mais jovens, mas para a população LGBT de pessoas mais velhas”, explica Pablo Alexandre Silva, enfermeiro professor.

“Porque a gente tem uma pirâmide mudando aí dentro da demografia e que faz a diferença para a gente dentro dos conceitos públicos de saúde, dentro do Sistema Único de Saúde e de todas as políticas que a gente tem que instaurar. Então, isso faz toda a diferença para a gente no dia a dia”, acrescenta.

“O governo precisa olhar para as pessoas LGBTs, o envelhecimento dessas pessoas, o envelhecimento de pessoas trans, o cuidado de com essas pessoas trans, né, que o governo tem que ter, oferecendo saúde, educação, o acesso aos serviços públicos. Então, esse tema é muito importante para toda população trans e para população LGBT”, diz Daís Pietra Azalim, advogada de pessoas trans.

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Cristóvão Dias, analista de dados, diz que sua primeira parada foi em 2019 e conta que o evento retomada a força, após o período de pandemia.

"É uma retomada muito importante, ainda mais com esse tema da questão de viver mais e viver bem. E a nossa população que tanto foi massacrada ao longo da história, hoje, comemorar isso é uma forma de celebrar a vida com muita alegria. Então, eu acredito que isso é o que a gente traz pela vida mesmo”, ele conta.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo
Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.