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Professora de História encontrada morta em mata será velada nesta segunda (21) em BH

O velório ocorrerá das 17h30 às 22h, no Cerimonial Santa Casa, no bairro Santa Efigênia; Soraya Tatiana Bomfim Franca foi encontrada morta em área de mata em Vespasiano (Grande BH)

Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, estava desaparecida desde sexta-feira (18)

A despedida da professora de História Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos , encontrada morta na tarde de domingo (20) em uma área de mata próxima ao bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Grande BH, está marcada para esta segunda-feira (21).

O velório ocorrerá das 17h30 às 22h, no Cerimonial Santa Casa, no bairro Santa Efigênia, região Leste da capital. O sepultamento será às 9h30 de terça-feira (22), no Cemitério da Paz, na região Nordeste.

A confirmação da morte causou comoção entre alunos e colegas, que lotaram as redes sociais com homenagens. “Sua alegria, seu comprometimento e sua luz são seu legado. Você jamais será esquecida, porque era puro amor — e ninguém esquece do amor”, escreveu uma aluna em publicação do Colégio das Irmãs de Santa Marcelina, na Pampulha, onde Soraya trabalhava. A instituição divulgou nota de pesar:

“É com grande pesar que informamos o falecimento da professora Soraya Tatiana Bomfim. Rogamos a Deus que a acolha com amor e misericórdia, e que conforte todos os que choram sua partida. ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem crê em mim nunca morrerá’. João 11, 25-26.”

A irmã Roseli Hart, diretora pedagógica do Colégio das Irmãs de Santa Marcelina, afirmou que a professora Soraya trabalhava na instituição desde 2017, lecionando para turmas do 7º e 9º ano do ensino fundamental.

“Era uma professora muito dedicada, competente e responsável com tudo o que fazia. Um amor de pessoa, apaixonada pela educação. Sempre deixava uma mensagem de carinho e acolhimento para os alunos. Escrevia bilhetes, respondia mensagens com palavras de incentivo, sempre oferecendo esperança e motivação para que continuassem estudando. Era, de fato, uma professora extraordinária”, disse à Itatiaia.

Corpo encontrado

O corpo de Soraya foi localizado por moradores, que acionaram a Polícia Militar (PM). Ela vestia apenas a parte superior das roupas e tinha sinais de violência. O filho reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal (IML). Soraya estava desaparecida desde a noite de sexta-feira (18).

Segundo a família, ela havia sido convidada para uma festa de aniversário, mas informou que não compareceria por estar passando mal. No sábado (19), o filho tentou contato por mensagens, que não chegaram a ser visualizadas.

Diante da ausência de resposta, ele pediu que uma tia — moradora do mesmo prédio — fosse até o apartamento da professora. Como ninguém atendeu, a família acionou um chaveiro e entrou no imóvel, mas Soraya não estava lá.

O apartamento não apresentava sinais de arrombamento ou violência. O carro permanecia na garagem, mas o celular, os óculos e as chaves da professora haviam sumido.

Investigação em andamento

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta manhã, que o corpo passou por exames no Instituto Médico-Legal dr André Roquette, em Belo Horizonte, sendo liberado aos familiares após os procedimentos.

“A PCMG aguarda a conclusão de laudos periciais que irão atestar as circunstâncias e a causa da morte”, disse por nota.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Jornalista formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Na Itatiaia desde 2008, é “cria” da rádio, onde começou como estagiário. É especialista na cobertura de jornalismo policial e também assuntos factuais. Também participou de coberturas especiais em BH, Minas Gerais e outros estados. Além de repórter, é também apresentador do programa Itatiaia Patrulha na ausência do titular e amigo, Renato Rios Neto.