Gabriel Parreiras (PRD), prefeito de Brumadinho, afirmou, nesta quinta-feira (24), que a Prefeitura está disposta a custear os custos financeiros para as famílias evacuarem da área de risco da barragem de rejeitos de minérios B1-A, na Mina do Quéias.
Nessa quarta-feira (23), a Agência Nacional de Mineração
“Hoje nós já fomos no local para já conversar com todas as famílias e perguntar aquelas que já têm interesse de evacuação. A Prefeitura está disposta a custear todo e qualquer tipo de custo financeiro que tiver para essas famílias saírem de lá, mas entendendo que isso é de uma responsabilidade da empresa”, afirma o prefeito.
“Nossa maior preocupação hoje é com o psicológico das pessoas de Brumadinho. Nós sabemos tudo que o nosso povo já sofreu”.
Parreiras detalha que seis famílias estão na área de risco. “Hoje vou pessoalmente conversar com essas pessoas, acho que é a função do prefeito ir lá tranquilizar para dar esse amparo legal”, diz.
As ações da Prefeitura de Brumadinho
Segundo o prefeito, representantes da Defesa Civil municipal e da equipe de segurança pública realizaram uma “análise minuciosa” em campo e mapearam todos os imóveis na área de risco da barragem.
“A gente está cobrando da Emicon que ela resolva o problema. A gente precisa responsabilizar as pessoas certas. Então, hoje, estão unidos o poder público municipal, o Ministério Público e a ANM, cobrando da empresa as soluções definitivas”, afirma.
“A gestão municipal entende que a empresa tem sido muito negligente com o poder público municipal, com o Ministério Público e com a própria ANM”.
Há risco de rompimento?
Em comunicativo divulgado nessa quarta-feira (23), a ANM reforçou não haver anomalias que indiquem
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O prefeito de Brumadinho explicou que a causa do aumento foi o atraso na apresentação de documentos por parte da mineradora junto à ANM.
“Sem essa documentação, a ANM não consegue atestar a segurança. Então, com uma medida preventiva, a ANM decidiu subir esse nível de emergência para que a empresa, então, apresente os documentos o mais breve possível para que a gente possa voltar às normalidades”, detalha.