O jovem de 19 anos que
“Estou arrependido porque ele morreu e por causa do filho dele. Eu gostava muito do filho dele, coitado. Na hora que cheguei lá, ele estava até chorando e me pediu: ‘Ô, Gordo, por favor, sei que ele bateu na sua mãe, mas eu vou cuidar dele’”, contou o rapaz.
Preso em flagrante, o jovem, que foi criado pela avó, relatou que não presenciou as agressões, mas já suspeitava da violência porque havia visto a mãe com um olho roxo. Nessa quinta-feira (31), enquanto jogava futebol, foi informado por pessoas próximas que a mãe estava com um ferimento na cabeça. Ele então pediu a dois amigos que o acompanhassem até a casa da mãe para retirar o filho da vítima do local, enquanto ele agredia Rafael.
“Bati no portão, ele abriu e já peguei ele pela gola, falei: ‘Vou te ensinar a bater em mulher’. Dei um soco na cara dele, uma rasteira, e comecei a bater. Achei um pedaço de pau, quebrei na cabeça dele em seis pedaços e fui embora. Depois voltei com medo de ele acordar e fazer algo contra minha mãe. Eu não queria matar, mas ele tinha batido nela e, na hora, nem pensei”, relatou o autor.
O jovem disse que a intenção era apenas “deixar o namorado da mãe esperto”, mas o desfecho foi trágico. Segundo ele, a mãe do filho de Rafael já havia morrido, e agora a criança, de apenas 9 anos, está órfã de pai e mãe.
“Se eu soubesse que isso ia acontecer, eu não teria batido. Estou com um peso na consciência cabuloso”, concluiu.