Laudemir de Souza Fernandes,
O principal suspeito do assassinato é Renê Júnior, diretor de uma rede de alimentos saudáveis e
Momento em que suspeito de matar gari após briga de trânsito é preso em academia na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte
O crime
Segundo testemunhas, a situação teria começado quando Renê Júnior se irritou com o fato do caminhão de lixo, que estava em serviço, estar ocupando parte da rua e atrapalhando sua passagem.
A situação irritou o empresário, que teria iniciado ameaças aos profissionais, começando com a motorista do caminhão. O dono da empresa terceirizada da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) onde Laudemir trabalhava contou à Itatiaia que o suspeito colocou um revólver no rosto da mulher antes de disparar contra o gari, que deixa uma filha.
“A motorista disse que a rua é larga, que ela encostou o caminhão um pouco e pediu para o rapaz, que estava em um BYD grande, passar. Só que ele já tirou o revólver, colocou na cara dela e falou que, se ela encostasse no carro dele, iria matar todo mundo”, contou o dono, que não será identificado.
Os garis pediram “pelo amor de Deus” para que o condutor não atirasse, mas não adiantou. “O carro já tinha passado. Aí ele saiu do carro, deu um tiro e acertou o abdômen desse gari. Ele foi socorrido para o hospital Santa Rita, mas faleceu. Agora é tentar, através de imagens de câmeras, localizar a pessoa. Coisa bárbara. A gente nunca viu uma situação dessas. Muito triste”, lamentou.
“Estava trabalhando”
Em nota, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) lamentou o “falecimento do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, e destacou que ele estava trabalhando quando foi assassinado”.
“O profissional chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Laudemir era contratado por uma empresa prestadora de serviços de limpeza, que está oferecendo todo o apoio à família e aos demais trabalhadores da equipe que, felizmente, não se feriram”, diz o texto.