Foi presa no bairro Ouro Minas, na região Nordeste de Belo Horizonte, Joyce Talita Nunes Duarte, de 32 anos, que estava foragida da Justiça desde 2017. Ela é acusada de tentar matar o chefe com veneno no café, em um crime ocorrido enquanto trabalhava em uma fundação na capital mineira.
A prisão foi feita em uma operação conjunta do Grupo Tático Rodoviário (GTR) da Polícia Militar e da Agência Central de Inteligência da Coordenadoria de Juizados Especiais (CJUSP).
Segundo o sargento Aredes, do GTR, Joyce foi condenada a nove anos e quatro meses de prisão por tentativa de homicídio, pena que já transitou em julgado. “Ela estava foragida há pelo menos dois anos. Hoje desencadeamos essa operação para capturá-la”, afirmou o militar.
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De acordo com a investigação, Joyce e um outro funcionário desviavam dinheiro da fundação onde trabalhavam. O crime teria ocorrido um dia antes da apresentação de um relatório contábil que poderia revelar o esquema.
Para evitar que o chefe descobrisse os desvios, Joyce teria oferecido a ele um café envenenado com chumbinho, substância usada como veneno para ratos. A vítima sobreviveu, mas ficou gravemente intoxicada e precisou ser internada.
A prisão aconteceu quando um veículo de aplicativo chegou para buscá-la. Ao ser abordada, ela inicialmente se apresentou como “Bianca”, mas logo confessou a verdadeira identidade e disse que “iria se entregar”.
Questionada sobre o crime, Joyce afirmou que na época mantinha um relacionamento com um homem envolvido com o tráfico de drogas. Ele estaria endividado após perder cargas de entorpecentes e, segundo ela, a pressionou a desviar dinheiro da fundação para cobrir os prejuízos.
O chefe, que desconfiava das irregularidades, acabou sendo alvo da tentativa de envenenamento.
Joyce foi encaminhada ao sistema prisional, onde cumprirá a pena determinada pela Justiça.
