Após o assassino de seu pai ser
Alexandre dos Santos Queiroz, de 66 anos, foi assassinado pelo cliente Marcelio Lima de Barros enquanto trabalhava em uma concessionária de Belo Horizonte. Relembre o crime no fim da matéria.
“É um cara extremamente perigoso. É um cara que não deveria estar solto na rua. Se ele tem o problema de psicopatia, ele deveria estar em tratamento psicológico, né? Não na rua”, afirmou.
Alexandre disse que o assassino de seu pai deveria estar “preso longe da sociedade” e que Marcelio representa um perigo para a população de Belo Horizonte.
“Eu vejo que está sendo feita a justiça, mas nós vamos ter que agora apertar um pouco mais os passos para ele ser julgado o quanto antes, porque o julgamento tem que ser feito o mais rápido possível para ele pegar a pena que ele merece”, pediu.
Prisão domiciliar
A Justiça de Minas Gerais determinou que Marcelio Lima de Barros cumpra
Além do recolhimento domiciliar diário no período de repouso noturno — das 22h às 6h do dia seguinte —, bem como aos sábados, domingos e feriados, o suspeito também terá a obrigação de comparecer em juízo bimestralmente para informar suas atividades e justificar eventuais ausências, além de manter o endereço atualizado e comparecer a todos os atos pelos quais for intimado.
O acusado também será monitorado por uma tornozeleira eletrônica, que vai fiscalizar o cumprimento da medida de recolhimento domiciliar, pelo prazo de 06 (seis) meses. Após o período, a pena será revisada.
Relembre o crime
Marcelio
O crime foi registrado por imagens do circuito de segurança, que mostraram o momento em que a vítima anda de costas com uma pasta vermelha em mãos e vai até um dos guichês da concessionária. Em seguida, Marcelio, de camiseta preta, aparece entrando na loja com a arma em punho.
Após o ataque, o funcionário cai e os disparos continuam e são direcionados, inclusive, para a cabeça da vítima. Segundo a Polícia Civil, Alexandre foi atingido nas costas e cabeça e morreu na hora. Depois do homicídio, testemunhas afirmam que Marcelio saiu calmamente, entrou no carro e fugiu.