Marcelio Lima de Barros, de 58 anos, suspeito de
Um outro processo, que apura a sanidade mental do Marcelio Lima, concluiu que o acusado era parcialmente incapaz de entender o caráter criminoso do fato. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), o suspeito teria cometido o crime por perturbação de sua saúde mental. Antes, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia se manifestado a favor da substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares.
Além do recolhimento domiciliar diário no período de repouso noturno – das 22h às 6h do dia seguinte –, bem como aos sábados, domingos e feriados, o suspeito também terá a obrigação de comparecer em juízo bimestralmente para informar suas atividades e justificar eventuais ausências, além de manter o endereço atualizado e comparecer a todos os atos pelos quais for intimado.
O acusado também será monitorado por uma tornozeleira eletrônica, que vai fiscalizar o cumprimento da medida de recolhimento domiciliar, pelo prazo de 06 (seis) meses. Após o período, a pena será revisada.
O Ministério Público, apesar de considerar a prisão justificável, informou que o suspeito está preso há mais de um ano. De acordo com o órgão, a prisão cautelar caminhava para se tornar excessivamente prolongada, o que poderia caracterizar excesso de prazo.
Marcelio Lima
O crime foi flagrado por imagens do circuito de segurança, que mostraram o momento em que a vítima anda de costas com uma pasta vermelha em mãos e vai até um dos guichês da concessionária. Em seguida, Marcelio, de camiseta preta, aparece entrando na loja com a arma em punho.
Ele passa por outro funcionário que está de cabeça baixa e não vê o suspeito armado. O funcionário cai e os disparos continuam e são direcionados, inclusive, para a cabeça da vítima. Segundo a Polícia Civil, Alexandre foi atingido por diversos disparos nas costas e cabeça, e morreu na hora.
Depois do crime, testemunhas afirmam que ele saiu calmamente, entrou em um veículo modelo Volkswagen Up e fugiu. Os policiais também apreenderam a arma utilizada no crime, um carregador com dois cartuchos cheios e uma faca. À polícia, Marcelio disse que comprou a arma em um clube de tiros por R$ 2 mil, em 2001, e raspou a numeração dela.
(Sob supervisão de Fabrício Lima)