A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, nesta quinta-feira (26), trechos da carta deixada pela
O caso aconteceu em um apartamento no bairro Barro Preto, na regional Centro-Sul de Belo Horizonte, no dia 9 de maio deste ano. A PCMG acredita que a família faleceu na noite do dia 6.
As vítimas são: Daniela Antonini, de 42 anos — apontada como autora do crime —, Cristiana Antonini, de 68, Giovanna Antonini, de 1 ano e 7 meses, e quatro cachorros.
A carta
Na carta divulgada pela Polícia Civil, Daniela escreveu “Eu tentei de todas as formas. Pedi ajuda às pessoas, aos céus. Não deu. Foram mais de 2 anos de desespero. Acabou. Levo comigo os que dependem de mim e arcariam com as consequências espirituais”.
Em outros trechos, ela diz coisas como “só Deus é o meu juiz”, “tentei além do meu limite” e “sinto muito”.
A mulher também fala de problemas financeiros: “Tenho R$ 0.07 na conta. Uma dívida gigante, aluguel incalculável. Nunca imaginei que passaria essa situação”.
A investigação aponta que os
A condição de Giovanna exigia cuidados integrais, como troca de sonda a cada três horas e alimentação especial. Apesar de já ter passado por cirurgias, uma tentativa recente de retirar a sonda foi mal-sucedida.
Intoxicação por monóxido de carbono
Em entrevista à imprensa, a delegada Iara França Camargos afirmou: “Chegamos à conclusão de que ela arquitetou o ato, o que caracteriza o crime de homicídio seguido de suicídio. Ela vedou o ambiente, preparou os braseiros e deitou com a filha e a mãe que já dormia sob efeito de medicação”.
“A causa das mortes foi asfixia por monóxido de carbono, com um alto nível da substância encontrado no sangue das vítimas”, disse a delegada Iara França Camargos.
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Relembre o caso
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As vítimas estavam deitadas em uma cama dentro de um quarto com portas e janelas fechadas, e os cachorros estavam deitados no chão do cômodo. No local, foram encontradas bandejas com carvão queimado.