Ivanda Aparecida Viana, de 57 anos, encontrada morta em um matagal às margens da BR-381, em Belo Horizonte, foi morta com uma pedrada na nuca. A informação foi revelada pela Polícia Civil nesta terça-feira (10).
Davidson da Silva Vieira, o principal suspeito do crime,
Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil deu detalhes da investigação da morte de Ivanda. A mulher havia desaparecido no dia 1° de junho e foi
Alexandre Fonseca, delegado responsável pela investigação, revela que Davidson teria extorquido a ex-companheira antes de matá-la. O suspeito se aproveitou dos sentimentos de Ivanda para chantageá-la.
Câmera de segurança flagrou suspeito logo após o crime
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu a dinâmica do crime. Apesar do
Conforme as informações das câmeras de segurança e do histórico da corrida, a polícia descobriu que o ex-casal desembarcou do carro de aplicativo às 22h38. Minutos depois, Ivanda foi assassinada.
Depois do crime, Davidson atravessou o Anel Rodoviário e foi para o bairro ao lado, o Vista do Sol. Às 23h05, o suspeito embarcou em um novo carro de aplicativo em direção à sua casa. Dessa vez, sozinho. “Nós tivemos acesso às imagens e identificamos que o desembarque é feito com a senhora Ivanda e o reembarque é feito sozinho”, diz Fonseca.
Família suspeita que Ivanda possa ter sido dopada
À Polícia Civil, o motorista de aplicativo que levou o ex-casal até o Anel Rodoviário contou que Ivanda parecia estar embriagada. A família suspeita que Davidson possa ter dopado a ex-companheira, já que a mulher não teria costume de ficar bêbada. Os parentes alegam que Ivanda nunca havia chegado em um estado de semiconsciência ao ingerir bebida alcoólica.
Apesar da suspeita da família, apenas um exame toxicológico irá confirmar se a vítima foi ou não dopada propositalmente. Por ora, os investigadores só conseguiram confirmar que a vítima sofria violência doméstica e patrimonial.
Momento de explosão e frieza
Suspeito foi filmado no momento em que respondia uma mensagem do filho da vítima
A Polícia Civil acredita que Davidson tenha matado a ex-namorada em um momento de explosão. Logo após assassiná-la, o suspeito anda pelas ruas do bairro Vista do Sol e é filmado por câmeras de monitoramento com as calças e mangas da blusa arriadas. Nesse momento, ele chega a responder o filho da vítima, que estava preocupado com o paradeiro da mãe.
O delegado destaca a frieza do suspeito. "É um comportamento realmente muito sarcástico que demonstra toda a sua periculosidade”. Vale lembrar que ele já tinha passagens pela polícia por porte de arma de fogo e roubo.