Davidson da Silva Vieira, principal suspeito de matar a ex-namorada Ivanda Aparecida Viana, de 57 anos, teve a prisão convertida em preventiva nesta quinta-feira (12). O réu, que foi preso em Santo Antônio do Amparo, no interior de Minas, participou da audiência de custódia, realizada em Belo Horizonte.
O suspeito havia sido preso em flagrante na última segunda-feira (9), no mesmo dia em que o
Ele foi encaminhado ao presídio de Lavras, no Sul de Minas, e transferido na terça-feira (10) para o Presídio Doutor Nelson Pires, em Oliveira, cidade a cerca de 150 km da capital mineira. Davidson segue preso no local.
Segundo a Polícia Civil, Ivanda foi
Como o crime aconteceu?
Em coletiva de imprensa, o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, da Delegacia de Desaparecidos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou a dinâmica do crime.
''Eles se encontraram no domingo, dia 1 de junho. O autor e a vítima, Ivanda, foram a um caixa eletrônico, onde ela fez um saque. Acreditamos que o valor, em torno de R$ 2.000 ou R$ 2.400, foi entregue para ele’’.
Posteriormente, Ivanda estava em casa com amigas quando Davidson chegou. Os dois conversaram e o suspeito deixou o local assim que o filho de Ivanda, desafeto do autor, chegou no local. A
Através de análises de câmeras de segurança e outras informações policiais, os investigadores identificaram que o autor conseguiu levar Ivanda até o Jardim Vitória, em uma área de mata, onde a assassinou. O delegado também suspeita que a vítima possa ter sido dopada, mas aguarda a conclusão do laudo para confirmar.
Crime teria sido motivado por dinheiro
O delegado Alexandre Oliveira da Fonseca acredita que o crime possa estar relacionado à violência doméstica e a questões financeiras. ''Nós acreditamos que realmente ele só estava se encontrando com ela por causa do dinheiro, e ela cobrava muito a presença dele no relacionamento’’, afirmou.
Além disso, o fato de Davidson estar em livramento condicional pode ter influenciado suas ações. O delegado suspeita que o autor possa ter feito alguma ameaça à vítima, temendo que ela registrasse um boletim de violência doméstica, o que poderia comprometer seu livramento condicional e possivelmente resultar em uma regressão de regime.