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Bacia do Rio Doce consolida seu curso de regeneração com ações integradas de reflorestamento e monitoramento da água

Compromisso reafirmado pelo Novo Acordo do Rio Doce garante transparência e progressos na reparação ambiental, feita em parceria com a comunidade

A recuperação ambiental da Bacia do Rio Doce vem avançando de forma consistente, com sinais concretos de regeneração no território e resultados já perceptíveis em margens mais protegidas, cobertura vegetal em expansão e qualidade da água acompanhada em toda a bacia.

Cumprindo integralmente as metas definidas no Novo Acordo do Rio Doce, a Samarco vem intensificando os trabalhos, atuando, no pilar ambiental, em duas frentes que se complementam: água e terra. No campo, amplia plantios de mata nativa, protege nascentes e reforça a conservação florestal para garantir que os o processo já iniciado se mantenha e beneficie de forma duradoura as comunidades e o meio ambiente. Na gestão da bacia, a empresa faz o monitoramento da qualidade da água, assegurando o acompanhamento adequado, gerando dados necessários para a avaliação da recuperação ambiental..

Este monitoramento contínuo vem sendo realizado desde 2017, com dados públicos e fiscalizados por órgãos federais e estaduais. O acompanhamento é feito pelo Ibama com apoio técnicos dos órgãos: ANA, ICMbio, Igam, Agerh e Iema. Os dados coletados permitem avaliar a qualidade da águas e gera informações sobre os sedimentos presentes em pontos estratégicos do rio Doce, afluentes, lagoas, estuários e faixa costeira.

Garantindo transparência, os resultados são disponibilizados no portal Monitoramento Rio Doce, que reúne séries históricas, parâmetros acompanhados e ajustes metodológicos discutidos com especialistas e representantes dos territórios. Em linguagem simples, o monitoramento garante a transparência dos dados sobre a qualidade da água do rio Doce.

Reflorestamento e nascentes em recuperação

Na frente da terra, o reforço está na restauração florestal em áreas de recarga hídrica, protege o solo e aumenta a área de mata nativa. O Novo Acordo do Rio Doce definiu a restauração de 50 mil hectares e a recuperação de 5 mil nascentes, num trabalho que se desdobra em ações de cercamento, plantio, manutenção e acompanhamento técnico. Os números mais recentes mostram mais de 41 mil hectares já cercados e protegidos, sendo que mais de 31 mil hectares estão em processo de plantio ou enriquecimento com espécies nativas. No conjunto das nascentes, quase 4 mil já receberam cercamento, o que aumenta a oferta e melhora da qualidade da água da bacia do rio Doce.

Neste trabalho, a participação de proprietários rurais tem sido decisiva, uma vez que eles permitem o cercamento das Áreas de Proteção Permanente de suas terras, onde é feito o trabalho de restauração florestal. A cada área cercada e plantada, cresce a capacidade de o rio se recompor. Minas e Espírito Santo, a Rede Rio Doce de Sementes e Mudas mobiliza cerca de 1.300 coletoras e coletores de diferentes comunidades, incluindo indígenas e quilombolas, para reunir sementes de espécies nativas que abastecem plantios diretos e viveiros parceiros. Já foram coletadas 160 toneladas de sementes, de 325 espécies diferentes. Desse total, 109 toneladas foram destinadas aos plantios diretos e também a nove viveiros distribuídos em Minas Gerais e no Espírito Santo, produzindo quase 12 milhões de mudas, que resultaram na implantação, via sementes e mudas, de cerca de 21 milhões de árvores na bacia do rio Doce. É um ciclo virtuoso que gera renda local, fortalece saberes tradicionais e leva diversidade biológica de volta ao território.

O avanço do reflorestamento envolve ações de conservação de solo e de margens, reduzindo o assoreamento e melhorando a infiltração da água. A cada estação chuvosa, novas áreas recebem cuidado técnico e monitoramento. O mapa de trabalho prioriza áreas de recarga hídrica para acelerar a recomposição da vegetação nativa e reduzir o assoreamento. Essa combinação de cercamento, plantio, manutenção e medição de resultados é o que sustenta ganhos duradouros e perceptíveis na paisagem e nas comunidades.

Compromisso de longo prazo

A execução direta pela Samarco das ações de restauração florestal marca um avanço para a reparação. As metas de restauração florestal e recuperação de nascentes permitem verificar o cumprimento do que foi pactuado. Todas as ações sujeitas a licença ou autorização seguem os ritos definidos pelos órgãos ambientais.

O Novo Acordo do Rio Doce também prevê iniciativas sob responsabilidade do poder público, alinhadas a políticas de saneamento e qualidade ambiental nos municípios, ampliando a melhoria da água em toda a bacia.

Aos 48 anos, a Samarco mantém o compromisso de aprender com o território, evoluir processos e transformar realidades, com a convicção de que fazer uma mineração diferente e sustentável é possível. A continuidade do monitoramento, o diálogo com os órgãos de fiscalização e a expansão do reflorestamento e da proteção de nascentes mostram um caminho eficiente e mensurável, para recuperar a bacia e gerar benefícios duradouros às comunidades.

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