A audiência de instrução de
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o motivo do adiamento foi a perda de contato do advogado de defesa do réu, que estava online na sessão. Uma testemunha chegou a ser ouvida.
O reú seria ouvido por meio de videoconferência, diretamente da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, na região Norte de Minas Gerais.
Relembre o assassinato
O crime, que ganhou grande repercussão, ocorreu em 5 de janeiro, no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de BH. Segundo o Ministério Público (MPMG), tudo começou quando a polícia recebeu a informação de que dois homens armados, em um Fiat Uno prata roubado, circulavam pela cidade. O carro era dirigido por Geovanni, com Welbert no banco do passageiro.
Os policiais tentaram parar o veículo, mas Geovanni não obedeceu e fugiu em alta velocidade. Durante a perseguição, ele bateu em uma motocicleta e atropelou um homem, que foi arremessado para cima do carro. Mesmo assim, continuou dirigindo até bater em um poste. A vítima foi socorrida e sobreviveu.
Após a batida, Welbert e Geovanni fugiram a pé. Na sequência, o sargento Roger Dias encontrou Welbert e ordenou que ele se rendesse. Nesse momento, Welbert tirou uma arma do bolso e atirou na cabeça do policial. Mesmo com o sargento caído, fez outro disparo.
Outro militar tentou intervir, mas também foi alvo de tiros — que não o atingiram. Ele revidou e baleou Welbert, que foi preso no local com a arma usada. O sargento Roger Dias chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Enquanto isso, a polícia continuou as buscas por Geovanni. Ele foi encontrado escondido na laje de um comércio e atirou contra quatro policiais, mas errou todos os disparos. Mesmo ferido após o revide, conseguiu correr para uma mata próxima, onde acabou preso. De acordo com a denúncia, os ataques tiveram o objetivo de evitar a prisão pelo roubo do carro.
Acusado de participar da morte foi condenado
Geovanni Faria de Carvalho, acusado de participar da morte do sargento Roger Dias e de tentar matar outros policiais em 2024,
O julgamento foi no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto. Geovanni é apontado como comparsa de Welbert de Souza Fagundes, autor dos disparos que mataram o militar.
Ele foi condenado por três tentativas de homicídio praticadas contra três policiais militares durante de tentativa de fuga após ser perseguido pelo roubo de um carro. O conselho de sentença também condenou o acusado por uma tentativa de homicídio ocorrida no trânsito, ao bater em um motociclista.