Assassino de empresário em Funilândia se entrega e é preso pela polícia

Nesta segunda-feira (16), a polícia prendeu André Felipe Amaral da Cunha, de 34 anos, réu pelo assassinato de um empresário em Funilândia, na Região Central de Minas Gerais.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), André Felipe se entregou voluntariamente às autoridades.

A vítima do homicídio é Paulo Henrique Gonçalves Pereira, de 25 anos. O caso aconteceu em 26 de maio deste ano em um posto de gasolina da cidade.

A Justiça tornou André Felipe réu pelo crime no dia 29 do mesmo mês, ao aceitar denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após a Polícia Civil concluir o inquérito do caso. O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe.

No mesmo dia em que André Felipe se tornou réu, foi emitido um mandado de prisão preventiva contra ele, feito pela 3ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri da Comarca de Sete Lagoas.

À Itatiaia, a defesa de André Felipe confirmou que o cliente se apresentou de forma espontânea. Abaixo, confira o posicionamento na íntegra:

“Nosso escritório, LM Advocacia, assumiu nessa data o caso. A primeira decisão foi apresentação do cliente de forma espontânea para que seja feita a justiça na medida de sua culpabilidade. Terminou dizendo Dr. Leandro Márcio Diniz Campos que a estratégia e provas serão apresentadas durante o processo judicial”.

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O crime

Paulo Henrique chegou no posto de gasolina em uma caminhonete, quando André Felipe apareceu repentinamente por trás das bombas de gasolina, sacou uma arma de fogo e disparou.

O empresário tentou fugir engatando a marcha ré e acelerando, mas bateu em um Kombi que estava estacionada no pátio do posto e foi alcançado pelo assassino. Assista abaixo:

A principal hipótese é que André Felipe matou Paulo Henrique por ciúmes. O assassino suspeitava que a vítima tinha um relacionamento com sua ex-esposa, de 32 anos. Eles se separaram em outubro de 2024, mas o homem não aceitava o término da relação.

À Polícia Militar, a ex-esposa do assassino negou que mantinha um relacionamento com Paulo Henrique, o chamou de “paranoico e depressivo” e afirmou que não mantinha contato com ele.