Welbert de Souza Fagundes, acusado de matar o
No entanto,
O acusado prestou seu depoimento remotamente, direto da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais.
O juiz Roberto Araújo determinou que as alegações do custodiado fossem oficiadas ao corregedor do presídio.
No total, cinco testemunhas também foram ouvidas pela Justiça:
- Dois policiais civis que atuaram nas investigações;
- Dois policiais militares que atuaram na ocorrência que acabou com a morte do sargento;
- Um motociclista atropelado por Welbert e um comparsa quando tentavam fugir.
Relembre o crime
O crime, que ganhou grande repercussão, ocorreu em 5 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, na Regional Norte de Belo Horizonte.
Segundo o Ministério Público (MPMG), tudo começou quando a polícia recebeu a informação de que dois homens armados, em um Fiat Uno prata roubado, circulavam pela cidade. O carro era dirigido por
Os policiais tentaram parar o veículo, mas Geovanni não obedeceu e fugiu em alta velocidade. Durante a perseguição, ele bateu em uma motocicleta e atropelou um homem, que foi arremessado para cima do carro. Mesmo assim, continuou dirigindo até bater em um poste. A vítima foi socorrida e sobreviveu.
Após a batida, Welbert e Geovanni fugiram a pé. Na sequência, o sargento Roger Dias encontrou Welbert e ordenou que ele se rendesse. Nesse momento,
Outro militar tentou intervir, mas também foi alvo de tiros — que não o atingiram. Ele revidou e baleou Welbert, que foi preso no local com a arma usada. O sargento Roger Dias chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Em agosto deste ano, a Justiça de Minas Gerais condenou Geovanni Faria de Carvalho, comparsa de Welbert, a 13 anos e sete meses de prisão em regime fechado.