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Família morta no Barro Preto: polícia não descarta nenhuma linha investigativa

Até o momento, o corpo da criança foi o único liberado pelo IML (Instituto Médico Legal)

Família morta no Barro Preto: polícia não descarta nenhuma linha investigativa

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta segunda-feira (12), que ainda não descarta nenhuma linha investigativa sobre o caso da família encontrada morta no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.

As vítimas foram identificadas como Cristiana Antonini, de 68 anos, Daniela Antonini, 42, e Giovanna Antonini, 1. O corpo delas foi localizado na última sexta-feira (9) dentro do apartamento onde moravam.

“A Polícia Civil aguarda a conclusão dos laudos periciais para atestar as circunstâncias e as causas das mortes”, afirmou a corporação em nota.

O corpo da criança foi liberado nesse sábado (10) e retirado por familiares. O cadáver das outras duas vítimas seguem no IML (Instituto Médico Legal) Dr. André Roquette.

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O caso

O episódio aconteceu em um condomínio localizado na Rua Mato Grosso, bairro Barro Preto, regional Centro-Sul da capital mineira.

Os corpos foram localizados pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) após chamado de vizinhos.

As vítimas estavam deitadas em uma cama dentro de um quarto com portas e janelas fechadas. Quatro cachorros da família foram encontrados sem vida no chão do cômodo.

No local, os militares encontraram três bandejas com carvão queimado.

Daniela Antonini escreveu em uma carta, deixada no apartamento, que estava com muitos problemas. Ela enfrentava dificuldades financeiras e estava devendo o aluguel.

Além disso, disse que vivia uma situação conturbada com o pai de sua filha e que estava sem dinheiro para custear o tratamento da criança, que sofria de uma doença chamada “atresia do esôfago”.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.