Conhecida como “Rodovia da Morte”, o trecho que corta a Serra Azul registra uma média alarmante de acidentes — só nos últimos três anos foram mais de 7 mil, sendo 440 fatais. Mas esse cenário vai começar a mudar com o avanço do Ramal Ferroviário Serra Azul, projeto da Cedro Participações que promete aliviar o trânsito pesado e melhorar a segurança viária em Minas Gerais.
Com 26,4 quilômetros de extensão e voltado para o transporte de cargas em trechos estratégicos, o ramal vai ligar os municípios de Mateus Leme e Mário Campos, criando uma rota exclusiva para o escoamento de minério de ferro. O impacto será direto: 5 mil carretas a menos nas estradas todos os dias. Isso significa menos acidentes, menos congestionamentos e mais tranquilidade para quem trafega pela região.
As obras estão previstas para começar em 2027 e o investimento da Cedro será de R$ 1,5 bilhão. A expectativa é que o ramal entre em operação já em 2030. O traçado está sendo planejado com cuidado para reduzir ao máximo a interferência nas áreas urbanas e ambientais, utilizando caminhos naturais e minimizando a construção de pontes, túneis e cortes em rochas.
Segundo Lucas Kallas, presidente do Conselho da Cedro Participações, essa é uma iniciativa que demonstra o alinhamento da empresa com práticas responsáveis, que priorizam o bem-estar da população, a preservação ambiental e o fortalecimento da economia por meio de soluções estruturais.
Menos poluição, mais eficiência
O impacto positivo do Ramal Ferroviário Serra Azul vai além da segurança nas estradas. A retirada de milhares de carretas circulando por dia terá um efeito direto na redução das emissões de dióxido de carbono, o principal gás responsável pela mudança climática. Estima-se que a nova ferrovia vá cortar em cerca de 44 mil toneladas por ano a emissão de CO₂, contribuindo de forma decisiva para a desaceleração do aquecimento global.
Com trens que emitem até 70% menos CO₂ do que caminhões e consomem menos combustível — inclusive com possibilidade de operar com biodiesel — o transporte ferroviário se consolida como uma solução logística de alta eficiência energética, até três vezes superior ao transporte rodoviário. Essa mudança representa um avanço estratégico para empresas que buscam reduzir seu impacto ambiental e atuar de forma mais sustentável.
A nova shortline vai beneficiar diretamente pequenas e médias mineradoras da região, que enfrentam dificuldades com o escoamento da produção. Com a conexão à MRS – (Malha Regional Sudeste), os produtos ganharão acesso ferroviário até o Porto de Itaguaí (RJ), agilizando as exportações e fortalecendo a presença do minério mineiro no mercado internacional.
Desenvolvimento que gera empregos e movimenta a economia
O projeto da Cedro Participações também se destaca pelo impacto econômico. Serão cerca de 4 mil empregos gerados durante a fase de implantação — 1 mil diretos e 3 mil indiretos — movimentando a economia local e trazendo novas oportunidades de trabalho para a população dos municípios envolvidos.
A estimativa é de que o ramal escoe até 25 milhões de toneladas de minério por ano, elevando a eficiência logística da região e aumentando a arrecadação municipal com tributos.
O compromisso da Cedro com a preservação ambiental e o bem-estar das comunidades é uma prioridade desde a concepção do projeto. Há um esforço constante para dialogar com a população local e reduzir ao máximo os impactos ambientais, respeitando áreas de proteção e recursos hídricos da região. E a declaração do terreno como de utilidade pública, feita pelo Ministério dos Transportes, garante segurança jurídica à obra.
Com o Ramal Ferroviário Serra Azul, a Cedro Participações dá um passo decisivo rumo a um modelo de transporte mais seguro, limpo e eficiente. Uma resposta concreta a um problema histórico de Minas, mostrando que, com planejamento e responsabilidade, é possível priorizar a segurança, unindo o desenvolvimento sustentável e o futuro da infraestrutura no Brasil.
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