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Empresária é presa suspeita de aplicar golpes com vendas de pacotes de viagens

A mulher, de 42 anos, é suspeita de envolvimento em uma série de crimes de estelionato em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A Polícia acredita que o prejuízo às vítimas pode chegar a R$ 5 milhões

Segundo a Polícia Civil, as vítimas só descobriam que se tratava de um golpe quando tentavam realizar as viagens

Uma empresária foi presa suspeita de aplicar golpes em diversas vítimas em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Segundo a Polícia Civil, a mulher vendia pacotes de viagem sem efetuar as respectivas reservas. A corporação acredita que o prejuízo às vítimas pode chegar a R$ 5 milhões.

A prisão foi realizada na quinta-feira (20). De acordo com a Polícia Civil, a suspeita operava uma empresa especializada na elaboração de planos de viagem. Os clientes, que acreditavam na credibilidade do serviço, adquiriam pacotes e realizavam os pagamentos. Logo após as compras, a suspeita cancelava as transações e realizava o estorno dos valores para a própria conta.

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Os investigadores ressaltam que as vítimas tinham a sensação de que realmente estavam com a passagem comprada e só descobriam quando iam tentar fazer a viagem. Conforme os policiais, as investigações continuam, a fim de descobrir, se, além do estelionato, a suspeita também praticava o crime de lavagem de dinheiro.

“As investigações prosseguem para apurar a possibilidade do crime de lavagem de capitais, que vincula a tentativa de esconder o paradeiro desses valores e dano patrimonial causado às vítimas. A PCMG vai tentar identificar e localizar [esses valores] e, posteriormente, realizar o sequestro de bens para uma futura.”

Ainda de acordo com a Polícia Civil, após os trabalhos da polícia judiciária, a suspeita foi encaminhada para o Sistema Prisional.

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas