A pandemia de Covid-19 foi decretada pela OMS no dia 10 de março de 2020. As medidas sanitárias impostas pelos governos no mundo todo, como o lockdown, restrição de circulação de público, entre outras, reviraram todos os pilares da economia e deixaram reflexos até hoje.
O professor de Economia, Paulo César Machado Feitosa, explica que um dos maiores impactos foi causado pela paralisação quase total da China, pois afetou o mundo inteiro. “Isso gerou a queda do fornecimento a outros países, que também diminuíram ritmo de produção”, explica.
Outro ponto levantado por Feitosa é o aumento de gastos do governo, devido ao auxílio emergencial. “Deixando claro que, em certos momentos, a expansão de gastos é fundamental, porque a vida é ou deveria ser colocada em primeiro plano.”
O professor afirma que foi possível aprender com o período pandêmico. “Podemos citar a percepção da necessidade de incentivar o desenvolvimento da indústria farmacêutica, produção de vacinas, produção de equipamentos médicos e, em especial, mais medidas de prevenção, cujo custo é muito menor do que o tratamento posterior.”
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O empresário Fabrício Lana, dono de restaurante e membro do Conselho da Associação de Bares e Restaurantes em Minas, afirma que todos aprenderam a trabalhar, mesmo com portas fechadas, através do delivery. “Hoje o delivery está incorporado à operação, um ponto positivo da pandemia”, afirmou. “Mas até hoje temos resquícios, como pendências com fornecedores, que fomos resolvendo aos poucos, com a parceria deles, que entenderam a situação do setor.”
Segundo Marcos Innecco, vice-presidente de relações institucionais da Câmara dos Dirigentes Lojistas de BH, cerca de 7.500 podem não ter reaberto após a pandemia em BH.
Os que sobreviveram foram forçados a aprender novas formas de vender. “Tiveram que se reinventar. O e-commerce, por exemplo, já era ofertado, mas empresas que nunca mexeram com isso tiveram que se adaptar, e as que já tinham conseguiram sobreviver com mais facilidade.”
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