A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou o andamento de projetos habitacionais no programa Minha Casa Minha Vida, Faixa 1, voltados para a população de baixa renda. Nesta quarta-feira (15), foram assinados contratos para a construção de 188 unidades no Residencial Djalma Casimiro, no bairro Dom Silvério região nordeste da capital.
O diretor-presidente da Urbel, Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, Claudius Vinícius Leite, explicou à Itatiaia que o contrato faz parte de um total de 2.813 unidades previstas.
“Já inteiramos 2.002 unidades habitacionais. Então, faltam aproximadamente 811 unidades para a gente assinar o contrato. E estamos na expectativa de começar o mais rápido possível, agora, no primeiro semestre”, explica.
Segundo a PBH, o governo federal irá investir R$ 31,9 milhões, enquanto o executivo municipal irá contribuir com mais de R$ 6 milhões. Além disso, será destinado um valor de R$ 49.845,35 para a infraestrutura externa necessária à viabilização do empreendimento no âmbito do programa. Segundo Claudius, o executivo municipal precisa complementar o valor aportado pelo governo federal, uma vez que a topografia de Belo Horizonte exige investimentos extras.
“Por unidade, o governo federal coloca R$ 170 mil, mas isso é insuficiente para a gente executar uma unidade habitacional popular em Belo Horizonte, porque a nossa topografia não ajuda muito, então exige a execução de contenções, e aí o que passa desses 170 mil a Prefeitura complementa para poder viabilizar o negócio”.
A previsão é de que as primeiras unidades sejam entregues em 18 a 24 meses após o início das obras, e critérios de seleção das famílias beneficiadas estão sendo definidos por meio de portaria. Além disso, será realizado o chamado “pré-morar”, com ações como criação de convenções de condomínio e acordos para convivência, e o acompanhamento das famílias após a mudança.
Os terrenos utilizados para as construções são municipais, e o projeto envolve reassentamento de algumas famílias que ocupavam essas áreas.
“Algumas serão usadas em reassentamento de obras que a Prefeitura está fazendo, algumas já estão em Bolsa Moradia aguardando o reassentamento, e nós devemos usar uma parte dessas unidades para reassentamento de obras”, finalizou.