O último envolvido na morte de um policial militar do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) foi preso nesta terça-feira (8), na comunidade de Aporá, em Corinto, na região Central de Minas Gerais. A vítima foi assassinada a tiros próximo a uma boate na região da Pampulha, em Belo Horizonte, na madrugada do dia 28 de setembro.
Segundo a PM, o suspeito estava escondido na mata de uma fazenda da cidade. Mais detalhes serão repassados pela corporação nas próximas horas.
Poucas horas depois do crime, em 28 de setembro, a PM encontrou os suspeitos em um carro em Corinto. A dupla trocou tiros com os policiais e um deles foi preso. O outro, que foi só detido nesta terça, tinha conseguido fugir a pé. Na ação, a PM também prendeu uma mulher suspeita de ter ajudado os criminosos a fugirem de BH para Corinto.
Relembre o crime
Imagens de uma câmera de segurança mostram a vítima e um outro policial militar chegando juntos ao local do crime uma Fiat Toro. Eles estacionam o carro e, em seguida, um carro modelo CRV para logo atrás, de onde sai um outro homem. Os três chegam a conversar e se agacham ao lado do CRV.
Depois, eles levantam e um segundo suspeito, no banco do carona do CRV, começa a trocar tiros com a vítima. O policial da Rotam atira várias vezes, mas é atingido e cai no chão, aparentemente inconsciente. Conforme o Boletim de ocorrência, ele levou três tiros no peito e um no ombro, e morreu no local.
O condutor do CRV, durante a confusão, entrou no carro e fugiu. Após a fuga, as imagens mostram o outro PM, amigo da vítima, se aproximando do corpo do agente da Rotam para saber se ele estava vivo. A atitude suspeita chamou a atenção da polícia. Segundo informações do registro policial, ao ser questionado sobre o crime, ele optou por seguir calado. Agora, o PM é investigado por omissão de socorro.