O influencer, Gebê, de 26 anos, foi preso suspeito de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e sonegação fiscal, em uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que ocorreu na nessa segunda-feira (30), em Belo Horizonte. A defesa do jovem chamou a prisão de “desproporcional”.
Com 3,4 milhões de seguidores, o ex-funkeiro pública vídeos e fotos ostentando um estilo de vida de alto padrão, com direito a viagens internacionais, e veículos caros. Uma Lamborghini e um Porsche com valores que somam cerca de R$ 4 milhões, foram apreendidos.
A ação faz parte da operação “Vermelho 27", coordenada pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes.
Gasolina de graça
Uma ação, organizada por ele, em agosto deste ano, prometeu pagar gasolina para os entregadores que fossem até um posto da avenida Nossa Senhora do Carmo. A notícia viralizou entre os motoboys, que ‘invadiram’ o posto e fizeram uma fila quilométrica nas ruas ao redor do local.
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O que diz a defesa
Segundo o advogado Jean Túlio, Gebê está colaborado com as investigações, e chamou a prisão de “excessiva”. Confira a nota completa
“A prisão temporária é tida pela defesa como desproporcional e excessiva, haja vista que outras medidas cautelares já seriam suficientes para salvaguardar a investigação. Basicamente, a prisão foi fundamentada pelo auto potencial econômico de Gebê e sua suposta capacidade de atrapalhar a investigação em razão de sua influência. De todo modo, Gebê tem assumido postura colaborativa e prestará todas as explicações necessárias para esclarecimentos dos fatos. Nossa expectativa é a de que a prisão temporária não seja convertida em preventiva e, com isso, o influencer possa acompanhar as apurações em liberdade.
Não obstante, foi impetrado Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais.”