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Baile funk, tortura e tráfico de drogas: três suspeitos são presos em Venda Nova, em BH

Em 3 de agosto, dois policiais se feriram após uma granada explodir em uma viatura durante baile funk

Imagem ilustrativa - viatura do Polícia Civil

Três jovens foram presos suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e de participarem de sessões de tortura na Favela do Funil, bairro Jardim Leblon, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. As informações foram reveladas em coletiva de imprensa da Polícia Civil nesta quinta-feira (5).

Em 3 de agosto, dois policiais se feriram após uma granada explodir em uma viatura. A explosão foi seguida de um incêndio, que destruiu o veículo. Os militares foram ao local atender um chamado sobre um baile funk clandestino na região. Ao chegarem, foram recebidos a tiros e garrafadas.

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Em determinado momento, os policiais que estavam na viatura pegaram uma granada para dispersar a multidão, mas o artefato acabou explodindo ainda no veículo. Esse foi o fato que provocou o início das investigações policiais. “O local já era monitorado pelas forças de segurança, mas o ocorrido acendeu um alerta e iniciou as investigações”, disse o delegado Warlyson Henrique.

Conforme investigação, o baile funk é promovido pelos responsáveis pelo tráfico de drogas da região. “Conseguimos apurar que, durante o baile funk, eles ostentam armas e drogas”, contou. Durante as diligência, duas vítimas tomaram coragem de denunciar. “Elas alegaram que foram agredidas três vezes por integrantes dessa associação criminosa”, disse.

Os episódios de violência ocorreram no intervalo de dois meses. “O casal foi agredido com socos, pontapés e com golpes de capacete. Há a suspeita de que a vítima estava grávida e teria perdido o bebê em decorrência das agressões”, acrescentou.

Dois suspeitos, de 19 e 26, foram detidos nessa quarta-feira (4) e negaram participação. O terceiro, de 19, foi localizado nesta quinta (5). Na casa deles, foram apreendidos: dinheiro, algema, balança de precisão e rádio comunicador, entre outros itens. Um quarto criminoso é procurado.

Ainda conforme a corporação, o baile funk continua acontecendo. “Está sendo monitorado pelas forças de segurança”, finalizou.

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