O Anel Rodoviário de Belo Horizonte lidera o número de acidentes envolvendo motoristas alcoolizados. Só no primeiro semestre deste ano, mais de 1 mil ocorrências desse tipo foram registradas em Minas Gerais, conforme levantamento feito pela Itatiaia com base nos dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança.
Em seguida, aparece a avenida Cristiano Machado e, empatados em 3º lugar, estão as avenidas do Contorno e Antônio Carlos. “Hoje, a legislação é rígida em relação a misturar álcool e direção. Mas, a gente sabe que, infelizmente, ainda acontecem muitos acidentes de trânsito no qual o fator álcool está relacionado, assim como comprova a pesquisa”, analisou especialista em segurança em trânsito, Roberto Torres.
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“O Anel Rodoviário é uma rodovia que carros trafegam com velocidade mais altas, agravando o problema. Esse é um problema de saúde pública”, acrescentou.
O gerente médico o adulto do Hospital João XXIII, Rodrigo Muzzi, comentou os impactos dos acidentes de trânsito para os pacientes. “Os acidentes com veículos em alta velocidade provocam, principalmente, trauma craniano, fraturas de membros e, eventualmente, traumas mais graves torácicos e abdominais”, disse.
Ainda conforme o levantamento, a maioria dos casos são de motoristas de automóveis seguidos por motociclistas. Apesar de uma redução nos últimos três anos, o cenário estadual mostra os perigos do consumo de álcool combinado ao volante.