Moradores do bairro São Paulo, região Nordeste da capital, relatam medo e insegurança no entorno do
“Quase todo dia a gente ouve falar de caso de estupro lá. O parque virou ponto de prostituição e drogas”, disse uma delas, que preferiu não se identificar. A idosa contou que o local já foi palco de piqueniques e diversão para as crianças. “Devido à violência, isso acabou. Precisamos de mais segurança. A gente se sente isolado”, acrescentou.
“Sou morador do bairro e o parque está abandonado já tem muito tempo. Um mar verde lindo, com campo de futebol, completamente abandonado. As famílias deixaram de frequentar o local”, disse outro.
Conforme a Polícia Militar (PM), a mulher relatou que o suspeito é um homem pardo, careca e usava uma camisa de time, quando a abordou violentamente. Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), primeiro ele bateu na mulher e depois cometeu o estupro. Em seguida, tentou matá-la com diversas pedradas na cabeça.
Foi então que a vítima se fingiu de morta, até que o homem fugisse do local. A mulher, nua e com graves ferimentos, pediu socorro em um posto da Guarda Municipal e foi encaminhada para o Hospital Odilon Behrens. O estuprador foi visto por populares próximo ao Anel Rodoviário de BH, andando nu e com a mão ferida.
Parque estava fechado
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) lamenta profundamente o ocorrido e, por meio da Secretaria Municipal de Seguranca Publica e Guarda Civil Municipal, está acompanhando e à disposição da vítima e da polícia judiciaria para a realização das investigações.
A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) informou que o Parque Guilherme Lage funciona diariamente, das 8h às 18h. O fato teria ocorrido cerca de três horas após o fechamento.
“Cabe ressaltar que o Parque Guilherme Lage conta com vigia noturno na sede administrativa e já está sendo desenvolvido um projeto para a inclusão de câmeras de monitoramento no local, justamente para evitar a presença de pessoas no local após o fechamento do parque”, informou por meio de nota.
A PBH admite que as cercas são “frequentemente” violadas. “Sempre que são encontradas pela vigilância pessoas circulando na área fora do horário de funcionamento, elas são advertidas e encaminhadas para fora do local”, acrescentou.
Confira a nota completa
“A Prefeitura de Belo Horizonte lamenta profundamente o ocorrido e, por meio da Secretaria Municipal de Seguranca Publica e Guarda Civil Municipal, está acompanhando e à disposição da vítima e da polícia judiciaria para a realização das investigações.
A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) informa que o Parque Guilherme Lage funciona diariamente, das 8h às 18h. O fato teria ocorrido cerca de três horas após o fechamento do parque, por volta das 21h20.
A vítima buscou ajuda de agentes da Guarda Municipal, que acionaram imediatamente o SAMU para socorrê-la. Os guardas municipais rastrearam a área, em busca do autor, que não foi localizado. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar.
Cabe ressaltar que o Parque Guilherme Lage conta com vigia noturno na sede administrativa e já está sendo desenvolvido um projeto para a inclusão de câmeras de monitoramento no local, justamente para evitar a presença de pessoas no local após o fechamento do parque.
Por se tratar de uma área extensa, o que ocorre é que frequentemente as cercas são violadas e danificadas. Sempre que são encontradas pela vigilância pessoas circulando na área fora do horário de funcionamento, elas são advertidas e encaminhadas para fora do local.
Além disso, o Parque tem recebido obras em diferentes áreas, dentre elas a recuperação da quadra poliesportiva; reconstrução de banheiros; reestruturação da guarita (presença de vigia); e revitalização dos canteiros e jardineiras, com o objetivo de garantir uma ocupação sadia do espaço e melhorar a sensação de segurança dos usuários.”
Criminoso é procurado
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga as circunstâncias do crime. “Até o momento, o suspeito não foi identificado e diligências seguem em andamento”, informou.
Outro caso
Em dezembro do ano passado,