Cinco das sete vítimas mineiras que morreram no
As cerimônias ocorrerão nas cidades de origem das vítimas: Luciene Augusta de Oliveira e José Aparecido Oliveira Filho, de Porteirinha; Aldir Tintiliano Borges e Maria Adriana de Souza Borges, casal de Jaíba; e Maria Sueli Simões Nogueira, de São João das Missões — todas no Norte de Minas.
O quinteto está entre as vítimas do acidente, ocorrido no trecho entre os municípios de Paranatama e Saloá, na noite dessa sexta-feira (17). Dezenas de passageiros se feriram e 17 deles ainda seguem internados. Seis estão na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Luciene será velada no Velório Norte Minas, em Porteirinha, enquanto a cerimônia de despedida de Aldir e Maria Adriana ocorrerá no Frente 3 – Projeto Jaíba. Ambas as cerimônias serão nesta segunda.
José Aparecido Oliveira Filho, também morador de Porteirinha, também será velado nas próximas horas, no Velório Norte Minas, porém o horário não foi confirmado.
O velório de Maria Sueli acontecerá nesta terça, às 15h, na Igreja Matriz São João Batista, no Centro de São João das Missões.
Ainda não há informações sobre a despedida à Sirlene Alves. O corpo da mulher, moradora do município de Manga, também no Norte de Minas, continua em Pernambuco e ainda não há horário estimado de chegada.
Também não há informações sobre o velório de Maria da Glória Antunes Martins, moradora de Porteirinha.
Segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), todos os 17 corpos encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) já foram liberados aos familiares.
Sete mineiros morreram no acidente
- Maria da Glória Antunes Martins – Porteirinha
- José Aparecido Oliveira Filho – Porteirinha
- Luciene Augusta de Oliveira – Porteirinha
- Aldir Tintiliano Borges – Jaíba
- Maria Adriana de Souza Borges – Jaíba
- Maria Sueli Simões Nogueira – São João das Missões
- Sirlene Alves de Jesus Souza – Manga
As vítimas do acidente: Sirlene Alves de Jesus Souza; Luciene Augusta de Oliveira e José Aparecido de Oliveira Filho; Aldir Tintiliano Borges e Maria Adriana de Souza Borges; Maria da Glória Antunes Martins; Maria Sueli Simões Nogueira
Diversos órgãos oficiais, amigos e familiares publicaram mensagens de pesar pelas mortes registradas no acidente. As prefeituras das cidades de origem das vítimas emitiram condolências e a escola do filho de uma das passageiras que faleceram também se posicionou.
Algumas das publicações de notas de pesar pelas vítimas
O acidente
Os passageiros do veículo saíram da cidade de Brumado, no Sudoeste da Bahia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor perdeu o controle da direção, invadiu a contramão, colidiu em rochas e, ao tentar retornar ao sentido correto, bateu em um banco de areia, o que acarretou tombamento do ônibus. Alguns passageiros foram jogados para fora do veículo.
O motorista alegou às autoridades que o acidente foi causado por falha no sistema de freios. Segundo ele, o carro vinha em “velocidade normal”.
Os resgates contaram com 23 militares e cinco viaturas especializadas do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), entre unidades de resgate, salvamento, combate a incêndio e apoio operacional.
Investigação apontará causas do acidente
A Polícia Civil, por meio da 18ª Delegacia Seccional de Garanhuns, instaurou inquérito para apurar as causas do acidente.
“O foco principal agora é na identificação dos corpos, para que a gente faça a entrega aos familiares e, após esse primeiro momento, focar em todo o restante do trabalho”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), Renato Leite.
Já o chefe da Polícia Científica de Pernambuco, Wagner Diniz, explicou o andamento das perícias.
“Em relação à perícia, já foram feitos os exames locais, e faremos uma análise mais detalhada no ônibus, o que vai demandar um tempo”, disse.
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, expressou solidariedade e detalhou os próximos passos da investigação.
“A SDS está periciando o local do acidente e o veículo para, em seguida, tomar todos os depoimentos e concluir a perícia. Se houve uma falha mecânica ou não no veículo, teremos essa informação ao final da investigação, que pode durar 30 dias”, disse.