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‘Quero dormir 100 anos para esquecer’, desabafa mãe de mineira encontrada morta nos EUA

Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, moradora de Pedro Leopoldo foi achada morta por moradores de Northfield Township, estado do Michigan

''Eu não tenho vontade de levantar da cama para nada. Eu queria dormir 100 anos para me esquecer. Eu não acredito que está acontecendo comigo’’. Esse foi o desabafo de Irene Barbosa, mãe da mineira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, encontrada morta Northfield Township, estado do Michigan, nos Estados Unidos, no último domingo (30).

O corpo foi encontrado na beira de uma estrada por moradores e, agora, a família luta para trazê-lo para o Brasil. Conforme o portal americano ‘M Live’, a moradora Deb Rondon e o marido estavam caminhando pela rua quando sentiram um cheiro forte. Eles aproximaram-se do local onde o odor estava mais forte e, em seguida, viram o corpo nu da brasileira. Eles acionaram a polícia local.

Irene, que mora em Pedro Leopoldo, na Grande BH, detalhou a Itatiaia a dor da perda e de tantas perguntas. "É muita tristeza. É uma dor que só mãe que perdeu o seu filho sabe. É um buraco que fica dentro da gente que dói demais, você não consegue dormir, você não consegue comer... Nunca imaginei que pudesse fazer uma barbaridade dessa com a pessoa e tem um coração maravilhoso e ajudava as pessoas”, relatou, muito emocionada.

Para arcar com os custos para trazer o corpo de Suzan para o Brasil, a família está fazendo uma vaquinha. Eles pretendem arrecadar R$ 100 mil. “Eu quero trazer o corpo. Quero ver o rosto dela pela última vez”, afirmou Irene. Clique aqui para ajudar.

Nesse domingo (7), Roberta Natiara Barbosa Ferreira, irmã de Suzan, explicou que a vítima foi aos Estados Unidos a negócios. “Ela trabalha para mim e para o meu noivo. A gente importa produtos da China e nós estávamos querendo expandir para os Estados Unidos. Ela era a única que tinha o visto, por isso mandamos ela para lá”, explicou. Ela percebeu o sumiço da irmã após a vítima parar de responder e receber as mensagens por um dia - o que a fez acionar as autoridades locais.

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Jornalista formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Na Itatiaia desde 2008, é “cria” da rádio, onde começou como estagiário. É especialista na cobertura de jornalismo policial e também assuntos factuais. Também participou de coberturas especiais em BH, Minas Gerais e outros estados. Além de repórter, é também apresentador do programa Itatiaia Patrulha na ausência do titular e amigo, Renato Rios Neto.
Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.