A Prefeitura de Belo Horizonte decretou, nesta quarta-feira (13), o fim da epidemia de dengue na cidade. O anúncio foi feito pelo prefeito Fuad Noman (PSD), motivada pela queda nos atendimentos realizados pelas unidades de saúde do município.
Março deste ano foi o momento em que os hospitais tiveram maior demanda, com 193.216 atendimentos realizados. Já em maio, os números caíram para 30.190, uma redução de 84%. Em coletiva, o prefeito também explicou que os números seguem queda. Nos dez primeiros dias de junho, foram pouco mais de 3 mil atendimentos.
De acordo com a gestão municipal, com a diminuição dos números, cai o Decreto de Emergência em Saúde Pública em razão da
Vale lembrar que a Prefeitura de Belo Horizonte mantém as doses de vacina contra a adengue para a população de 10 e 14 anos, em todos os 152 centros de saúde, além do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante.
Até o momento, cerca de 48 mil pessoas receberam a primeira dose e 5 mil foram imunizados com a segunda dose.
Essa foi a
Ações emergenciais na cidade
Durante o momento de epidemia de dengue, equipes de zoonoses intensificaram as ações em campo para evitar e combater a proliferação dos mosquitos Aedes Aegypti.
De acordo com a prefeitura, 1,5 milhão de vistorias foram feitas em imóveis, 138 mutirões de limpeza e 420 toneladas de materiais foram recolhidos.
Cerca de R$ 37,2 milhões foram investidos, desses, R$ 19,79 milhões apenas em contratações emergenciais. Ao todo, 1.721 profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e assisante administradores foram contratados.
Ao todo foram 500 mil atendimentos, considerando todas as unidades. Nas últimas epidemias, em 2016 e 2019, foram 189 mil e 168 mil atendimentos.
Já nos hospitais de campanha, na Regional Norte e dois temporários, em Venda Nova e na Regional oeste, foram atendidos mais de 27,5 mil pessoas e outras 3 mil foram internadas.