Até março de 2024, foram realizadas mais de 9 mil apreensões das drogas K nas unidades prisionais de Minas Gerais. Além disso, nas penitenciárias da região metropolitana de Belo Horizonte, são investigadas
Entre as medidas utilizadas para identificar e apreender as
Os cães atuam nessa atividade porque, apesar da droga não possui odor, os animais têm um olfato com capacidade seletiva, que pode detectar a assinatura da droga K4, ou Spice. “Apesar de ser uma droga sintética, sua composição é extremamente semelhante à maconha. Com isso, o cão treinado para detectar a maconha, também consegue identificar a K4, através do mesmo princípio ativo, o THC”, esclarece Badaró.
No entanto, por questões logísticas, não são todas as unidades prisionais do estado que possuem canis. Outra alternativa são os aparelhos de raio-x e scanners corporais.
“Os nossos equipamentos usados diariamente ou também nas visitas são o scanner corporal, ou body scan. E o scanner que a gente passa os alimentos e bolsa das visitas, que é o raio-x, igual aqueles vistos em aeroportos”, relata Magno Soares, diretor de comunicação do SINDPPEN, Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais.
Avanços são necessários
Apesar dos esforços, os policiais penais, que são a peneira para as drogas não entrarem no sistema prisional, acreditam que ainda são necessários avanços na estrutura e treinamentos.
“Enquanto policiais penais, há dificuldade em identificar essa droga, porque é uma droga facilmente pulverizada. Sabemos das dificuldades das unidades prisionais em ter esse controle, principalmente em dias de visitas. E detalhe, unidades que têm os equipamentos, porque muitas unidades ou estão com equipamentos estragados, por falta de manutenção, ou até mesmo não tem”, afirma Magno.