O corpo do desenhista e escritor Ziraldo está sendo velado no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, neste domingo (7). O artista mineiro morreu em casa, nesse sábado (6), de causas naturais,
Em velório aberto ao público, fãs e familiares expressam sua admiração pelo falecido. Em entrevista ao G1, a cineasta Daniela Thomas, filha do escritor, conta com emoção que tem orgulho de como o trabalho do pai atravessa gerações.
“Meu pai é uma pessoa cuja obra tem uma grande conexão com as pessoas. Naquelas filas enormes das bienais vinham o avô, o filho e o neto e, às vezes, o bisneto. Todos com um livro esmagado, lido, usado. E isso é lindo”, destaca Daniela.
A irmã de Ziraldo, Santinha Alves Teixeira, fala do amor que o escritor tinha pela família, prezando pela união. “Desde que eu nasci ele já era famoso, já era uma pessoa pública. Era muito natural dele ser tão amoroso assim. Mas ele também era muito presente, foi um irmão maravilhoso, tio, pai”, disse Santinha também ao portal.
O sepultamento está marcado para 16h30 no Cemitério São João Batista, na Zona Sul da capital fluminense.
Ziraldo: vida e obra
Ziraldo atuava como cartunista desde o início da década de 1950. Paralelamente à carreira artística, se graduou em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1957.
Além de “O Menino Maluquinho”, que, de livro, foi transformado em livro e série televisiva, o desenhista se notabilizou, por exemplo, pela revista em quadrinhos “A Turma do Pererê”, que também ganhou adaptação audiovisual.
O primeiro livro do mineiro, “Flicts”, foi lançado em 1969. A obra conta a história de Flicts, um tom do bege que se sente isolado por não conseguir se encaixar nas cores do arco-íris.
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