Vacinação em BH: quanto tempo após ter tido dengue posso tomar o imunizante? Entenda

Ao todo, a prefeitura recebeu 49,5 mil doses do imunizante Qdenga, que serão destinados a 48 mil crianças de 10 e 11 anos

São necessárias duas doses da vacina, portanto, é necessária uma nova remessa para que a imunização seja completa

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou o início da campanha de vacinação contra a dengue de crianças de 10 e 11 anos nesta terça-feira (27). Contudo, nem todo o público convocado poderá receber o imunizante. Isso porque, segundo a administração municipal, se criança foi diagnosticada com dengue, recentemente, a recomendação é que ela aguarde seis meses após o início dos sintomas para tomar a primeira dose.

Ainda segundo a PBH, se a infecção com o vírus ocorrer após a primeira dose, a segunda pode ser administrada normalmente, desde que em um intervalo superior a 30 dias do início dos sintomas.

49,5 mil doses

A aplicação da dose da vacina é gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, a prefeitura recebeu 49,5 mil doses do imunizante Qdenga, que serão destinados a 48 mil crianças nesta faixa etária.

Conforme o esquema vacinal do imunizante, são necessárias duas doses da vacina, portanto, é necessária uma nova remessa para que a imunização seja completa. Segundo informações do Ministério da Saúde, a segunda dose deve ser aplicada três meses após a primeira.

Epidemia

Belo Horizonte decretou epidemia de dengue em 7 de fevereiro, com mais de 6 mil casos confirmados e a constante alta nas hospitalizações.

Pais, mães ou outros responsáveis devem acompanhar as crianças no dia da vacinação. Para isso, é preciso apresentar o documento de identificação da criança - carteira de identidade ou certidão de nascimento -, bem como o CPF, comprovante de endereço e cartão de vacinação.

De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a vacina pode ser administrada simultaneamente com outros imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.

*com informações de Lucas Pavanelli

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Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.

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