Um novo animal silvestre encanta o Zoológico de Belo Horizonte. O espaço registrou, pelo terceiro ano seguido, um nascimento de um filhote de arara-azul-grande, uma ave típica da América do Sul e que, infelizmente, corre risco de extinção. Ainda não se sabe qual o sexo da arara, que fica praticamente durante o dia todo no ninho junto com os pais.
A arara-azul-grande nasceu no dia 5 de outubro, com um peso de menos de 30 gramas. Agora, com dois meses de vida, a bela ave azul já tem 1,3 kg, o que a coloca como um filhote grande entre os outros de sua espécie. Vídeos divulgados pela prefeitura mostram a arara-azul-grande de perto. Veja o vídeo:
Vídeo: arara-azul-grande, animal em risco de extinção, nasce no Zoológico de BH
— Itatiaia (@itatiaia) December 13, 2023
🎥: Zoológico de BHhttps://t.co/BKgA5Asb7W pic.twitter.com/qPTdS20neI
A ave é acompanhada de perto pela equipe veterinária do Zoo, que faz exames periódicos no animal. Os funcionários da Seção de Aves acompanham o desenvolvimento da arara e também sua interação com a família. A ave ainda não possui penas e, por isso, não consegue voar, mas é auxiliada pelos pais. A “mãe arara” foi resgatada por órgãos ambientais e também não voa. Já o macho é praticamente um “papai coruja”, já que vai voando até o filhote sempre que a pequena arara canta.
Arara em extinção
Até 2014, a arara-azul-grande era considerada ameaçada de extinção, mas o trabalho de organizações ambientais elevou o número de animais preservados na natureza, inclusive por meio de ações de reintrodução na natureza, reposicionando o animal para a categoria “vulnerável à extinção” (IUCN). Vale lembrar que o Jardim Zoológico de Belo Horizonte já participou de duas ações de reintrodução na natureza de aves de seu plantel, tendo devolvido ao ambiente natural quatro papagaios-verdadeiros (em 2022) e sete papagaios-de-peito-roxo (em 2021), espécie ameaça da extinção.
Outros nascimentos no Zoológico de BH
Desde julho, o Zoo comemorou o nascimento de quatro filhotes. Primeiro, foi anunciada a chegada de um cervo do pantanal, que completou um mês de vida no dia 14 de agosto. No fim de setembro, foi a vez do nascimento de um tamanduá-mirim. Entre 30 de setembro e 7 de outubro, foram registrados os nascimentos de um tamanduá-bandeira e mico-leão-de-cara-dourada.
