O jovem de 18 anos suspeito de envolvimento da na morte do
O alvará de soltura foi emitido pelo juíz Cristiano Araújo Simões Nunes, da Comarca de Vespasiano, e, segundo o Estado, ainda não foi cumprido. O magistrado alegou que, ao ser preso, Anderson Lucas Martins da Silva negou ter participado do latrocínio, mas sua versão teria sido “desacreditada” pelos militares.
Cristiano Araújo afirmou que nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, que é réu primário. Por fim, o juiz decidiu liberar Anderson do presídio afirmando que nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, que não existem provas contra o jovem e que houve um “lapso temporal” entre o crime e a prisão do suspeito: “não há prisão em flagrante baseada em investigações preliminares. A polícia fez uma verdadeira confusão nesse procedimento, misturando delitos que não têm qualquer conexão e efetuando uma prisão sem qualquer fundamento legal.”
Apesar de ter sido beneficiado com um alvará de soltura, Anderson está proibido de deixar a região metropolitana de Belo Horizonte por mais de 10 dias sem autorização judicial e tem a obrigação de manter seu endereço atualizado, além de comparecer todo mês no fórum para informar suas atividades.
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Relembre o caso
Alessandro de Araújo morreu após ser baleado no rosto em São José da Lapa, na região Metropolitana de Belo Horizonte, no fim da tarde de sábado (28). A princípio, ele teria reagido ao assalto. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Itatiaia flagraram a dupla suspeita no local.
O crime ocorreu próximo a um clube, que fica às margens da MG-424, enquanto o motorista aguardava ser acionado para uma corrida. Após ser baleado, Alessandro de Araújo chegou a cambalear por alguns metros até cair e morrer no local.
Conforme apurado pela Itatiaia, o motorista fez aniversário e comprou o carro na última semana. O dia do crime era o primeiro dia de trabalho dele com o veículo novo - um Ônix branco com placas RFM 3I09.