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Vídeo: bacia de detenção acumula água e evita transbordamento na Teresa Cristina em BH

A estrutura fica na região Oeste de Belo Horizonte que, nas últimas 14h registrou acumulado de chuva de 61 mm

Bacia de detenção acumula água e evita transbordamento na Teresa Cristina em BH

A Defesa Civil de Belo Horizonte divulgou imagens, nesta segunda-feira (30), que mostram a Bacia de Detenção B5, na região Oeste da capital, às 19h30 de domingo (29). As águas acumuladas são do Córrego Ferrugem e, de acordo com o órgão, evitaram situações de transbordamento na região da avenida Teresa Cristina. Veja vídeo abaixo.

“O equipamento já mostra sua funcionalidade, mesmo que a obra esteja em fase de conclusão”, detalha a nota da Defesa Civil de BH. A Bacia fica na região Oeste da capital que, nas últimas 14 horas, registrou 61 mm de chuva, o que corresponde a 55,4% do esperado para todo mês de outubro.

“A bacia de detenção (B5) terá capacidade volumétrica para 274.245 m³, equivalente a 274 milhões de litros d'água.”

A partir desta segunda-feira (30), a avenida Teresa Cristina, próximo ao número 161, no sentido Belo Horizonte, até a rua Pohling Heckel, no bairro das Indústrias II, estará fechada para obras na rede de esgoto. A previsão é que a intervenção dure cerca de 25 dias corridos, a depender das mudanças climáticas.

Conclusão

A previsão de conclusão das obras é para dezembro deste de ano, segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) que reforma que, apesar de inacabadas, “as obras de implantação da bacia B5 para prevenção de enchentes na região da Avenida Teresa Cristina, iniciadas no final do ano passado, já mostraram eficiência nas chuvas que ocorreram neste ano.”

Atualmente, estão sendo feitas a escavação da bacia e o barramento em solo. A previsão é que em dezembro deste ano ela possa operar com quase a sua capacidade máxima.

A bacia de detenção e as obras complementares fazem parte das obras de prevenção de enchentes na Avenida Teresa Cristina, por meio de um convênio firmado entre o Município e o Governo Estadual. Estão sendo investidos R$66 milhões neste empreendimento. A nova a bacia (B5) terá capacidade volumétrica para 270 milhões de litros d'água.

“Após a construção da bacia, serão feitas as obras complementares com a urbanização, paisagismo e pista de caminhada. A conclusão final dos trabalhos de paisagismo está prevista para o segundo semestre de 2024", detalha nota da prefeitura de Belo Horizonte.

Alerta de chuva

A Defesa Civil de Belo Horizonte emitiu, na manhã desta segunda-feira (30), um alerta para a possibilidade de pancadas de chuva de 30 a 50 milímetros, com raios e rajadas de vento em torno de 50 km/h. Moradores precisam redobrar o cuidado até 8h de terça-feira (31).

As nove regionais já registram mais 100% da chuva esperada para outubro. Na Centro-Sul, foram 205 milímetros (186,2%) — ou seja, quase o dobro. A média histórica de precipitação para este mês é de 110,1milímetros. Na sequência, estão as regionais: Oeste com 198,6 milímetros (180,4%), Noroeste com milímetros 193,2 (175,5%) e Nordeste com 187,4 milímetros (170,2%).

Entenda como é medida a quantidade de chuva

As chuvas que atingiram Belo Horizonte na noite de domingo (29) e madrugada desta segunda-feira (30) são medidas em milímetros e de acordo com a Defesa Civil da capital, as nove regionais registram mais 100% da chuva esperada para outubro. Na Centro-Sul, foram 205 milímetros (186,2%) — ou seja, quase o dobro. A média histórica de precipitação para este mês é de 110,1milímetros. Mas, o que isso quer dizer, na prática?

A chuva é medida em milímetros e tem relação direta com o tempo de precipitação, o que indica se o volume foi grande ou pequeno para determinado período. De acordo com informações do professor de geografia, Lucas Oliveira, 1 milímetro de chuva é a medida de chuva por área, ou seja, 1 mm significa 1 litro de água em um metro quadrado.

“Milímetro de chuva é uma forma de medir as chuvas por área, mas tem a ver com o tempo. Por exemplo, uma chuva de 20 mm em uma hora é considerada forte. Já o mesmo volume em 24 horas não é considerada forte.”

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022