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Suspeito de vender produtos Xiaomi falsificados é preso em BH

Investigado também teria vendido itens sem homologação da Anatel; acusado vivia vida de luxo e tinha carros avaliados em R$ 1 milhão na garagem

Marca é conhecida por usuários pelo custo-benefício

A Polícia Civil prendeu, em Belo Horizonte, um homem de 28 anos suspeito de vender produtos Xiaomi falsificados e sem homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O acusado também praticava o “dropshipping”, em que o vendedor não possui estoque físico e trabalha junto com um distribuidor. Um segundo suspeito ainda é procurado

De acordo com a investigação, os suspeitos criavam sites falsos que fingiam ser os portais oficiais da Xiaomi, inclusive utilizando o CNPJ da revendedora autorizada da marca, localizada em São Paulo. Os clientes acreditavam que estavam comprando produtos oficiais e autorizados pela Anatel. Sempre que um site recebia um grande número de reclamações na internet, ele era desativado e outro era criado.

Os investigados também praticavam o dropshipping, prática em que o vendedor não possui os produtos anunciados em estoque, fazendo o intermédio entre fornecedor e clientes. Mas, neste caso, os produtos entregues eram falsificados ou não eram homologados pela Anatel (“mercado cinza”).

Segundo a investigação, os suspeitos viviam uma vida de luxo financiada pela fraude. Na casa do suspeito preso, foram apreendidos dois relógios de luxo avaliados em R$ 100 mil e dois carros de luxo, incluindo uma Porsche, avaliados em mais de R$ 1 milhão.

Durante a operação, os policiais apreenderam uma grande quantidade de equipamentos utilizados pelo suspeito, além de muitos produtos falsos ou não licenciados da Xiaomi.

Os dois suspeitos devem responder por estelionato (na modalidade fraude eletrônica), crimes contra a relação de consumo e lavagem de dinheiro.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.