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Membros de organizada do Atlético são julgados por tentativa de homicídio contra torcedor do Cruzeiro

Outros dois acusados já foram julgados e nas duas ocasiões os conselhos de sentença desclassificaram o crime para lesão corporal e incitação a violência

Os homens são suspeitos de agredir um torcedor do Cruzeiro

Dois integrantes da Galoucura, principal torcida organizada do Atlético, acusados de tentativa de homicídio contra um torcedor do Cruzeiro em 2018, estão sendo julgados na tarde desta quinta-feira (30) pelo Tribunal do Júri da 3ª Presidência.

De acordo com a denúncia, os suspeitos usaram pedaços de pau para agredir a vítima, que só não morreu porque policiais chegaram e interviram na ação.

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Outros dois acusados já foram julgados e nas duas ocasiões os conselhos de sentença desclassificaram o crime para lesão corporal e incitação a violência, o argumento da defesa para eles foi que as imagens de câmeras próximas ao local não registraram eles agredindo a vítima.

A defesa dos torcedores julgados nesta quinta tenta obter a desclassificação para eles também, mas o promotor de justiça está sustentando que a condutas desses dois réus foi diferente. Ele exibiu as imagens que mostram os acusados agredindo a pauladas a vítima, torcedor do cruzeiro.

Relembre o caso

Quatro membros da torcida organizada Galoucura vão júri popular pela tentativa de homicídio contra um torcedor da torcida organizada Máfia Azul por motivo fútil, com emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A sentença de pronúncia foi publicada nesta quarta-feira e foi proferida pelo juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri, Marcelo Fioravante.

O crime foi cometido no dia 4 de março de 2018, no bairro Prado, região Oeste de Belo Horizonte, após um clássico entre Atlético e Cruzeiro no Mineirão. Conforme a denúncia, os réus agrediram a vítima, Cloves Schuartz Henrique de Souza Neves, com chutes, socos e pauladas, de forma violenta e sucessiva entre a avenida Amazonas e a rua Cura D’ars.

Responderão pelo crime Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicinho (já condenado pela morte de um cruzeirense), Diego Felipe de Jesus, o Feijão, Daniel Tavares de Souza e Alan Betti Cardoso. O julgamento do réu Renato Concórdia da Silva foi desmembrado.

Daniel e Diego também serão julgados por associação criminosa. De acordo com o juiz, não ficou evidenciado que Alan e Daniel estivessem se associado aos demais réus, ou a terceiros, para a prática de outros crimes de forma permanente e habitual.

A matéria está em atualização.

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