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“Em Belo Horizonte a gente ainda não está nesse estado de epidemia. Nós temos áreas do município com acúmulo maior de notificações, tanto de dengue quanto de chikungunya. Estamos em março, ou seja, iniciando agora uma mudança de estação, um momento crucial que a gente possui a toda a condição climática favorável ao vetor [Aedes aegypti]. A gente deve redobrar as nossas atitudes no sentido de combater o mosquito”, explica.
Segundo último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, até o dia 24 de março, foram confirmados 584 casos de dengue e 333 de chikungunya.
“A gente tem quatro sorotipos do vírus da Dengue, que acabam expondo mais ou menos a população. Existe um percentual de pessoas que não entraram em contato ainda com o vírus, ou seja, não tem imunidade contra alguns desses sorotipos. Já a chikungunya é uma doença que circulou pouco em BH e região metropolitana, então temos um grande número de pessoas que podem adoecer, o que aumenta o risco de uma transmissão mais importante”, explica Eduardo Viana.
Ainda segundo Viana, é importante que a população se concentre em evitar focos de água, onde o mosquito transmissor da dengue e chikungunya se reproduz. Ele relembrou que, mesmo que uma casa esteja limpa e sem focos, se um imóvel vizinho possuir água parada, pode colocar em risco toda a região.
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Entrevista feita para o programa Plantão da Cidade